Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Uma vasta audiência na África, na América latina, na Austrália, em partes da Ásia e na Europa recebe por rádio de ondas curtas The Herald of Christian Science. Essas transmissões se fazem em alemão, espanhol, francês e inglês. Achamos que os leitores que ainda não tiveram a possibilidade de ouvir essas transmissões, gostariam de ler, de vez em quando, trechos desses programas radiofônicos.

PROGRAMA Nº 23

Em perigo ou em paz?

Da edição de março de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Locutor: Este programa é The Herald of Christian Science, levado ao ar pela Sociedade Editora da Ciência Cristã, a atividade editorial, em seu setor de difusão mundial, pertencente À Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts, Estados Unidos da América.

Olá, sou Jacqueline Als-Schmit.

E eu sou Wanjohi King’ori. Sejam bem-vindos ao programa The Herald of Christian Science.

Jacqueline: No programa de hoje vamos falar sobre os muitos perigos que surgem em nosso mundo.

Wanjohi: ... Não se pode ler um jornal, ouvir o rádio ou ver televisão sem nos encontrarmos diante [de relatórios] de um mundo cheio de riscos....

Jacqueline: Sim [mas] existem muitas pessoas que aprenderam a estar a salvo apesar dos perigos e de haver riscos. Hoje teremos a visita de algumas dessas pessoas. Gente que correu perigo de vida mas que encontrou segurança por meio de suas orações e por terem compreendido quem é Deus.

Wanjohi: ... Teremos a visita de um homem que foi raptado a ponta de faca, mas que, por saber que Deus está sempre presente, conseguiu manter-se calmo e pôr-se a salvo.... Esse exemplo, bem como os demais deste programa de hoje, vão mostrar que há quem goze de segurança por sentir a presença de Deus em sua vida....

Jacqueline: Às vezes nos encontramos numa situação de perigo, totalmente inesperada. Foi isso o que aconteceu com nosso primeiro convidado. Assim aprendeu que nunca pode estar fora do cuidado de Deus. Nossa funcionária, Patricia O‘Brien, fala com Milton Adler e Norma, sua esposa.

Em janeiro do ano passado saímos numa viagem de dois meses .... Paramos num hotel à noite. Ao chegarmos ao nosso quarto, minha mulher lembrou-se de alguma coisa e perguntou-me se eu não me incomodaria em voltar ao carro para procurá-la no banco de trás. Pus-me a remexer no banco de trás, mas como não a encontrasse, ergui-me e, bem ao meu lado, estava um homem com uma faca apontada para as minhas costelas.

Que lhe disse ele?

Milton: Disse: “Não se mexa; não faça barulho; passe-me o dinheiro.” Enfiei a mão no bolso lateral, onde tinha algum dinheiro preso por um clip e o entreguei ao homem. Aí ele disse: “Entre no carro.” Ao chegarmos à rua, ele ordenou: “Em frente,” e indicou-me o rumo a seguir.

Toda a vida fui Cientista Cristão, e ... estava fazendo grande esforço para orar. Eu estava com muito medo.... Olhando direto para o rosto do homem, vi que não se tratava de um criminoso comum. Mais tarde soube que eu estivera lidando com um criminoso evadido da penitenciária.... Seguimos até uma rua pequena e deserta, e ali havia uma casa abandonada, para onde, presumo, ele se recolhia durante o dia.

Entramos no quarto; estava escuro, não havia eletricidade e aí ele me amarrou. Fui amarrado com os braços unidos ao corpo, com o rosto para o chão. Enquanto me amarrava, ele descobriu o que eu vinha tentando ocultar-lhe. Minha carteira com todo o dinheiro que levávamos.... Depois de pegar a carteira de dinheiro e a com os cartões de crédito, ele foi até a janela. Sob a luz da chama do isqueiro, ele procurava ver quanto dinheiro eu realmente tinha e quais os cartões de crédito que encontrara comigo.

Enquanto isso eu buscava ... a Deus em oração, para sentir a paz, ... declarando simplesmente a onipresença de Deus. Foi aí que me veio o pensamento: você acredita nisso? O quarto estava escuro, ali estava ele, irritado, acendendo volta e meia o isqueiro. Para dizer a verdade, tive vontade de questionar: você acredita nisso? não se iluda, será que Deus está mesmo num lugar deste? como é que Deus permitiria que isto aconteça?

Na Ciência Cristã eu havia aprendido que é preciso ver além do que é físico, exterior e encontrar o fato espiritual.

Anos atrás, quando eu estava no Exército, tínhamos de fazer uma série de exercícios; depois vinha a coisa que mais gostávamos de ouvir: “Descansar... Dez minutos de descanso.” Em seguida a gente se deixava cair no beliche ou sobre qualquer coisa que estivesse a jeito.

Pat: Descansava-se um pouco.

Milton: ... E enquanto eu orava a Deus, ocorreu-me uma coisa bem engraçada: “Deus não tira descansos de dez minutos.” Ora, o Princípio é Deus e Deus está sempre Se expressando. Deus é onipresente. É infinito. E não fez um intervalo de dez minutos, para descansar.... Deus também estava bem ali. Eu não havia sido separado de Deus.

Pela primeira vez no decorrer da experiência, tive de volta uma sensação de calor e, pela primeira vez, consegui orar com convicção....

Acho que tudo mudou realmente quando transpus a sala com meu olhar e vi que Deus ama cada uma das Suas próprias idéias, inclusive aquele homem. Pela primeira vez consegui ver que exatamente ali onde ele se encontrava, o Princípio divino estava governando cada uma de suas ações, de seus movimentos, até mesmo de suas palavras.

O interessante foi que, do começo ao fim da experiência, desde o instante em que ele me abordou ao lado do carro até esse exato momento, ele se conduzira como um profissional frio e calculista. Esteve no comando da situação. Não tinha pressa. Sabia exatamente o que estava fazendo. Desde o momento em que realmente orei como o descrevi acima, as coisas mudaram. No entanto, seria preciso estar ali presente para ver a mudança completa no homem.

Nos poucos momentos que se seguiram, aconteceram um mundo de coisas que desafiam a lógica. Ele descobriu meu cartão bancário. De posse desse cartão, a gente vai a um caixa eletrônico e saca a qualquer hora do dia. O homem disse que iria até o banco e sacaria dinheiro, mas que se não conseguisse recebê-lo, voltaria e me mataria. E aí saiu correndo. Era ridículo e ele devia sabê-lo, pois meu cartão bancário não tinha nenhuma validade nos bancos da Flórida. Só tinha validade no meu próprio banco na cidade de St. Louis, há mais de mil e seiscentos quilômetros.... Como profissional, ele devia estar a par disso.

Ele fugiu de mim. Estou inteiramente convencido de que fugiu como resultado da oração, pois fez coisas que não faziam sentido. Como vim a saber pela polícia, ele não costumava agir dessa maneira. Toda vez que pegava uma pessoa com cartão bancário, ele a forçava a levá-lo até o banco. E se não lhe desse dinheiro, ele a espancava ali mesmo até obtê-lo.

Pat: Esse novo procedimento mostra o resultado de sua oração.

Milton: Não resta dúvida alguma....

Pat: Que aconteceu a seguir? ...

Milton: Consegui me soltar. ... Eu fora amarrado com as minhas próprias meias. ... Levantei-me, calcei novamente os sapatos, ... e saí correndo. Andava através de quintais, pois queria evitar as ruas, com receio de que ele estivesse vindo de volta. Parei numa casa onde havia muita luz acesa, bati na porta e me deixaram entrar e aí telefonei para a Polícia.

Pat: Norma, você ouviu o que seu marido nos contou dessa experiência. Conte-nos como foi que começou a orar.

Norma: Bem, foi algo terrível. Pus-me a declarar, até mesmo em voz alta, que Deus era a vida do meu marido e que Deus estava no controle da situação.

Pat: E esse criminoso foi preso?

Milton: Foi. Três dias mais tarde ele foi preso ao vender o nosso carro. Devolveram-nos o carro. A Polícia toda estava surpresa de que eu tivesse saído ileso.

Norma: Mais tarde, em conversa com a Polícia, ficamos sabendo que esse homem costumava ser ... muito violento. A descrição que faziam dele era terrível. Acho que jamais ficamos ressentidos contra esse homem ou tivemos ódio dele. Creio que isso se deve às nossas orações. E continuamos a não lhe ter ódio nem ressentimento. Na Polícia, todos diziam que meu marido tinha sorte de estar vivo. O detetive e o policial disseram a meu marido: “Você fala mansinho, mas é muito forte mentalmente.” A nós nos agrada pensar que pelo fato de virmos orando, todos somos mentalmente fortes, pois vivemos de nossa confiança em Deus. ...

Wanjohi: Muito obrigada.

Jacqueline: O hino que iremos ouvir refere-se à presença de Deus como gentil. ... A letra desse hino é de um poema escrito pela Sra. Eddy. ...

Wanjohi: Uma das minhas frases favoritas referentes a Deus nesse poema expressa-se nas palavras: “Divina Vida, reges o porvir.” ... Não importa quão grande pareça o perigo, Deus está conosco para ajudar-nos tanto agora como no porvir.

Se o leitor deseja ouvir um programa completo de The Herald of Christian Science, pode escrever pedindo uma lista das freqüências de ondas curtas da sua área. Letterbox; P. O. Box 58, Boston, MA, E.U.A. 02123.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / março de 1991

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.