Quando nossos filhos eram pequenos, costumavam provocar um ao outro de forma implacável, para minha grande consternação. Era freqüente um contar ao outro uma história incrivelmente exagerada e, se a criança fosse ingênua a ponto de acreditar, o outro começava a rir e a zombar: “há, há, você mordeu a isca!”
Com o passar do tempo, pus-me a pensar nessa expressão de escárnio: “Você mordeu a isca.” Faz-me lembrar da alegoria bíblica relatada no livro do Gênesis, na qual uma serpente falante convence Eva a comer o fruto da árvore proibida do conhecimento do bem e do mal. Sem dúvida, o leitor lembrará que, depois de dar a mordida, Adão e Eva sentiram-se nus e envergonhados. Não só viram e sentiram o mal, mas também foram expulsos do jardim do Éden, onde a vida fora tão agradável. Para eles, Deus tornou-se inclemente e implacável. Infelizmente, o gênero humano continua a sofrer devido a esse conceito errôneo sobre a situação do homem.
As boas novas são de que a cura pela Ciência Cristã prova que o quadro de Adão e Eva, de uma criação pecadora, não passa de um mito. A cura espiritual demonstra que a criação perfeita de Deus, como consta no primeiro capítulo do Gênesis, não inclui nem doença, nem falha, nem discórdia de nenhuma forma. Segundo esse relato, a identidade do homem está intacta e nunca excluída do reino divino. Quando os indivíduos param de morder a proverbial maçã, isto é, a crença de que a realidade é um misto de bem e mal, e se esforçam para colocar seus pensamentos e ações em linha com o amor de Deus sempre presente, abrem a porta para usufruir mais de sua herança de saúde, inteligência e beleza, herança essa outorgada por Deus e inerente a Seus abençoados filhos.
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