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Deus envia o sofrimento?

Da edição de março de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Às vezes as pessoas tentam explicar o sofrimento, dizendo que Deus o enviou para nos purificar ou nos testar. Eu costumava acreditar nisso. No entanto, intimamente, eu sempre me perguntava: Se nosso Pai, Deus, é Amor, como a Bíblia ensina, por que Ele faria Seus filhos sofrerem? Ao me familiarizar com a Ciência Cristã, encontrei-me com uma perspectiva inteiramente nova sobre Deus, o homem e o sofrimento. Esta Ciência explica que, visto ser Deus inteiramente bom e o próprio Amor, o sofrimento não se origina em Deus. O homem, sendo feito à semelhança de Deus, tem de ser completamente espiritual, puro e amado por Deus.

Não resta dúvida de que o ministério de Jesus ilustrou claramente que Deus não deseja que soframos. Quando se deparou com um leproso que queria ser curado, ele não lhe disse: “Deus enviou a lepra para testar tua fé.” Ele disse: “Quero, fica limpo.” E curou o leproso.

De onde vem o sofrimento? é uma pergunta cuja base está na mente carnal ou mortal. Essa mente ou mentalidade, é a convicção de que somos seres materiais, separados de Deus e condenados ao sofrimento e à morte. Entretanto, compreender que nossa verdadeira natureza é espiritual e que somos inseparáveis de Deus, modifica completamente nossa perspectiva sobre a vida. Começamos a ver que, em meio ao sofrimento, podemos nos dirigir a Deus e orar para adquirir, por meio do Cristo, uma compreensão mais nítida de nossa espiritualidade.

O que o Cristo, a verdadeira idéia de Deus, nos diz sobre nossa identidade, é que somos os filhos de Deus e que, como Sua semelhança, podemos ter somente aquilo que Lhe é semelhante. Ora, a dor não é semelhante a Deus e, orando sinceramente, podemos expulsá-la de nossa própria experiência.

Sei que nem sempre é fácil sentir alegria em meio à dor, sentir o amor em meio à aflição. Mas é por meio dessa autodisciplina espiritual que nos libertamos da crença de que somos materiais. À medida que nossa perspectiva se modifica, começamos a ver quão verdadeira é esta declaração da Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “O egoísmo e o sensualismo são cultivados na mente mortal pelos pensamentos que sempre se volvem ao próprio eu, pelas conversas sobre o corpo, e pela expectativa de encontrar prazer ou dor perpétuos provenientes do corpo; e esse cultivo se faz à custa do crescimento espiritual.”

Mais ainda, nós começamos a ver a maneira de sair dessa educação errônea. Quando nos dirigimos a Deus em oração e, com diligência, nos empenhamos em demonstrar nossa espiritualidade, passamos a perceber o que estamos permitindo que controle nossos pensamentos e nossa vida. Temos de eliminar pensamentos de ódio, de raiva, e amar e cultivar nosso relacionamento com Deus. Isso não é um trabalho fácil. Contudo, podemos rejeitar a materialidade em vez de reconhecê-la como verdadeira, pois ela não é espiritual. E tudo o que não seja espiritual, não faz parte da natureza que Deus nos conferiu.

Tal empenho pode, em verdade, eliminar até mesmo um estado doloroso e prolongado. Uma das causas do sofrimento em minha vida era uma deficiência mínima, de nascença, na perna. Quando ficava de joelhos numa certa posição, sentia dores agudas. Um dia, não muito tempo depois que tinha iniciado o estudo da Ciência Cristã, estava de joelhos e comecei a sentir dores. Porém dessa vez lembrei-me do que estava aprendendo sobre minha espiritualidade.

Pensei: “Se o homem é em realidade essencialmente espiritual, eu não tenho de conviver com esta dor.” Orei para amar mais a Deus e para compreender que a dor não podia ter vindo Dele. A dor parou e senti um ajustamento na perna. Não tive mais essa dificuldade nestes anos todos desde que a cura ocorreu. Não é que aquela oração tenha feito a minha vida ficar inteiramente livre de sofrimento. Mas, à medida que passei a compreender melhor a Deus, o sofrimento diminuiu consideravelmente em minha vida. Essa promessa está acessível a você também. Você pode começar assim como eu o fiz e certificar-se do amor que Deus tem por você.

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