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Certa Ocasião, Ao enfrentar...

Da edição de fevereiro de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa Ocasião, Ao enfrentar um problema físico, senti-me muito desanimada. Veio-me então a idéia de recordar as muitas curas que eu já tivera graças à Ciência Cristã. Decidi fazer uma lista de todas elas. Não demorou muito e comecei a me sentir profundamente grata por todas aquelas evidências do cuidado e do poder sanador de Deus.

A gratidão que senti me ajudou a substituir o desânimo pela confiança em Deus e em minha capacidade, que se origina em Deus, de corresponder às verdades espirituais que Ele transmite. Coloquei dentro de minha Bíblia a lista que eu havia feito e continuei desempenhando minhas atividades normais. Não demorou muito e a cura se realizou.

Há aproximadamente três anos, nosso filho (que era bem pequeno, na época) ficou com muita febre. Orei por algum tempo mas a situação não melhorou. Peguei minha Bíblia e retirei dela a lista das curas que eu havia tido. Todas elas eram provas de que Deus sustém e preserva o bem-estar do homem. Enquanto eu repassava mentalmente os detalhes daquelas curas, compreendi que, em realidade, a saúde de nosso filho já estava perfeita. Depois de recordar as palavras de Jesus, antes de ressuscitar a Lázaro dentre os mortos: “Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves” (João), compreendi que o poder de Deus estava presente e, em confiança, acrescentei a cura de meu filho à lista. Na manhã seguinte a febre cedeu e, por volta de meio-dia, a criança estava brincando normalmente.

Em 1983, meu marido e eu decidimos viajar pelo mundo durante um ano. Naquela época, eu desejava sinceramente ser curada do hábito de fumar. Embora tivesse sido educada na Ciência Cristã e frequentasse uma igreja filial regularmente, eu fumava desde a adolescência. Sabia que esse hábito não estava de acordo com os princípios da Ciência Cristã e impedia que eu me tornasse membro d'A Igreja Mãe. Estava orando a respeito disso e esperava que, antes de retornarmos para casa, eu estivesse livre desse hábito. Entretanto, o tempo e os continentes passavam, mas eu não conseguia me libertar do cigarro.

Pouco antes de voltar para casa, paramos na Inglaterra para visitar uma tia. Depois de termos saído, certa noite, voltei para a casa de minha tia e fiquei muito embaraçada quando alguém, sentado no outro lado da sala, comentou como era forte o cheiro de fumaça que havia se impregnado em minha roupa.

Naquela noite, quando me deitei, não consegui conter as lágrimas e volvi-me a Deus de todo o coração. “Pai, ajuda-me. Estou pronta para ser Tua serva. Desejo assumir um compromisso com a Ciência Cristã, filiando-me À Igreja Mãe. Mas não posso fazer isso se não estiver livre do cigarro. O que preciso fazer?” Esse profundo anseio veio acompanhado por uma sensação de paz. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy escreve: “O desejo é oração; e nenhuma perda nos pode advir por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam modelados e sublimados antes de tomarem forma em palavras e ações.”

No dia seguinte, por volta de meio-dia, eu ainda não havia fumado nenhum cigarro e achei que era hora de fazê-lo. Quando coloquei o cigarro na boca, seu sabor me pareceu muito desagradável e acabei jogando-o fora. Algumas horas depois, tentei fumar novamente, mas ainda dessa vez não encontrei satisfação nenhuma. Somente no dia seguinte, quando tentei fumar novamente sem encontrar nisso nenhum prazer, foi que me dei conta de que havia sido curada do hábito de fumar. Naquele momento, aceitei a cura com alegria e joguei fora o restante do maço de cigarros.

Essa cura foi definitiva. Nunca mais tive vontade de fumar nem senti nenhum dos efeitos colaterais geralmente relacionados com abandonar o cigarro. De fato, é quase impossível imaginar que já tenha fumado. Evidentemente, depois dessa cura, filiei-me n'A Igreja Mãe e em uma igreja filial. Posteriormente fiz o Curso Primário de Ciência Cristã e fui Primeira Leitora em minha igreja filial.

Decidi conservar a lista que havia iniciado e continuei a acrescentar curas nos anos seguintes. No momento, dela constam aproximadamente cinquenta curas. Algumas das experiências, pelas quais sou muito grata, incluem a cura do pesar por ocasião do falecimento de minha irmã, reconciliação no casamento, a proteção de nosso bebê quando ele colocou um pedaço de vidro na boca, a felicidade de encontrar, de maneira inesperada, uma casa para morarmos que ainda hoje continua a nos abençoar, além de numerosas curas físicas.

Continuo me empenhando para compreender a natureza de Deus e a relação do homem com Ele. Posso afirmar sinceramente que tenho tido muito progresso espiritual. Um dos hinos do Hinário da Ciência Cristã, que diz: “De coração, a todos dá” inspirou meu testemunho. Escrevê-lo foi uma tarefa de amor que nunca esquecerei.


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