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Os manuscritos do Mar Morto: “um aperto de mãos vindo de irmãos distantes”

Da edição de fevereiro de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


Recentemente, tive a oportunidade de entrevistar curador dos “manuscritos do Mar Morto” no Museu de Israel, em Jerusalém. Ele estava em turnê pelos Estados Unidos, proferindo conferências na Universidade de Harvard, Vassar College e em diversas outras instituições. Nossa conversa abrangeu desde os rolos encontrados perto do Mar Morto, até as raízes comuns do cristianismo e judaísmo, e incluiu uma troca de idéias sobre o amor fraternal. Achei que nossos leitores se interessariam por essa entrevista.

: Já lemos alguma coisa sobre os “manuscritos do Mar Morto” mas, diga-me, o que é que eles vêm a ser, em linguagem simples?

Magen Broshi: Trata-se de aproximadamente oitocentos manuscritos que datam de quase dois mil anos atrás. Foram escritos num período de mais ou menos duzentos anos, por volta da época em que Jesus viveu. Esse é um período muito importante na história judaica, durante o ministério de Jesus, de João, de Paulo. Foi um capítulo de grande importância para a civilização ocidental.

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