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Meu pequeno batom

Da edição de fevereiro de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu tinha seis anos, mais ou menos, vi numa loja um pequeno estojo de batom que me pareceu uma maravilha. O que ele tinha de mais especial era um cheiro de caramelo! Fiquei com vontade de comprá-lo e por isso comecei a economizar a mesada.

Minha família não tinha muito dinheiro e minha mesada era bem pequena. Fiquei bastante tempo economizando até poder comprar aquele estojo de batom.

No dia em que consegui comprá-lo, resolvi levá-lo para a escola para mostrá-lo às amigas. Quando voltei para casa, porém, percebi que meu pequeno batom tinha sumido! Não estava em meus bolsos, nem na lancheira, nem no quarto.

Eu nem saberia onde começar a procurá-lo, no grande edifício da escola. Poderia estar em qualquer lugar no caminho de oito quadras entre a escola e minha casa. O que tornava a coisa ainda mais difícil, era que estávamos em pleno inverno e em minha cidade nevava bastante. Havia tanta neve na rua que eu subia nos montes de neve acumulada na calçada e ficava mais alta do que os carros! A situação parecia sem esperança.

Fazia pouco tempo que eu ia à Escola Dominical da Ciência Cristã. Ali já havia aprendido um pouco a respeito de Deus, de que Ele está sempre comigo, de que Ele é bom e sempre ajuda Seus filhos. Eu tinha certeza de que acharia uma solução se estivesse disposta a orar, a escutar a Deus, a obedecer.

Por isso imediatamente pensei em Deus. Eu não conhecia muitas palavras importantes e não sabia de cor muitas frases da Bíblia. Mas eu sabia que isto era verdade:

1. Deus pode fazer tudo de bom. Ele é todo-poderoso.

2. Deus é a única Mente, portanto Ele sabe tudo.

3. Ele manda boas idéias e eu posso ouvi-las e obedecer-lhes, não importa onde elas me levem.

Foram esses os pensamentos que se tornaram minha oração.

No dia seguinte, no caminho de volta para casa, algo dentro de mim me disse para subir num determinado monte de neve e olhar para baixo. Não ficava bem no caminho que eu costumava fazer, por isso quase não fui até lá. Lembrei-me, porém, de minha oração e do que eu tinha prometido a Deus, e fui. Quando cheguei lá em cima e olhei para baixo, lá estava meu pequeno batom, bem em frente de meus pés. Foi surpreendente. Por eu ter tido confiança e ter obedecido a um bom pensamento, aconteceu uma coisa boa.

Bem, talvez não fosse tão importante eu ter achado meu batom, mas o que aprendi sobre como orar a Deus foi muito especial. Minha confiança em Deus não era por eu ser velha e sábia. Só tinha seis anos. Fazia pouco tempo que eu ia à Escola Dominical. Eu nem recebera ajuda de meus pais ou de um praticista da Ciência Cristã. Falei com Deus por minha conta.

A Bíblia conta sobre Cristo Jesus que, com apenas doze anos, conversava com os mestres sobre Deus, no templo. Muito antes disso, ele devia ter orado bastante, escutado e obedecido.

A Sra. Eddy também gostava de orar quando era criança. Ela orava até sete vezes por dia, e ainda escreveu algumas de suas orações.

Aos doze anos ela foi curada de uma febre alta, orando a Deus e confiando no fato de que Ele era amoroso e bom.

Muitos anos depois, quando ela já era adulta e casada, escreveu um capítulo inteiro intitulado “A Oração”, em seu livro Ciência e Saúde. Aliás, esse capítulo é exatamente o primeiro do livro. Logo a primeira frase diz que a oração nos torna melhores em todos os sentidos. Diz que orar é ter fé em que Deus realmente faz tudo de bom.

Não importa qual seja nossa idade, se quisermos orar já sabemos o suficiente para isso. Deus dá idéias corretas a todos os Seus filhos. Ele é nosso Pai-Mãe. Seu amor nos conforta e cura. Nós podemos orar e prestar atenção à Sua voz.

Talvez você conheça as palavras do poema da Sra. Eddy: “ 'Apascenta as minhas ovelhas' ”. Às vezes oro com as palavras desse poema, especialmente a primeira estrofe:

Mostra, Pastor, como andar
Sobre a escarpa além,
Teu rebanho pastorear
E cuidá-lo bem.
Tua voz escutarei
Para não errar;
Pela senda rude irei,
Sempre a cantar.Hinário da Ciência Cristã, No. 304.

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