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Durante Minha Adolescência,...

Da edição de março de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante Minha Adolescência, no relacionamento com os outros eu assumia uma atitude de verdadeiro capacho, deixando que todos me dominassem. Eu não tinha a coragem de dizer às outras pessoas minha opinião, quando eu achava que elas estavam erradas ou agindo injustamente.

No internato onde eu estudava, minha companheira de quarto era muito dominadora. Eu também tinha um namorado bastante dominador. No primeiro ano de universidade, meus “amigos” mais chegados também eram do tipo dominador. Eles exigiam todo o meu tempo e minha energia, mas não se importavam em saber o que eu pensava ou o que sentia. Aparentemente, eles só estavam interessados em ter uma “boa ouvinte”. Eu guardava dentro em mim todas as minhas frustrações. Não me sentia feliz comigo mesma, nem com aquilo que eu fazia, nem com minha aparência, ou seja, com coisa nenhuma! Embora freqüentasse a Escola Dominical, eu não lia a Lição Bíblica semanal, não estudava a Bíblia nem os livros da Sra. Eddy nem sequer tinha a intenção de pedir ajuda a um praticista da Ciência Cristã. Eu apenas sofria, em silêncio.

Durante esse período, começou a aparecer em minhas mãos e em meu braço esquerdo uma grave irritação cutânea, que provocava coceira insuportável quando eu ficava agitada ou aborrecida. Mesmo assim, eu nada fazia para me curar.

Então, certo dia, em outubro de 1989, no segundo ano de universidade, peguei minha Bíblia e o livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy e decidi começar a ler a Lição todos os dias. Nem pensei na razão pela qual eu iria fazê-lo. Achei apenas que era o que eu precisava fazer.

Nas semanas que se seguiram, comecei a perceber que, quando eu deixava de ler a Lição, era como se estivesse faltando alguma coisa ao meu dia, o que não acontecia nos dias em que eu estudava e orava. Logo comecei a procurar, na Lição diária, ao menos uma verdade espiritual que eu pudesse utilizar em minhas orações voltadas para as atividades de cada dia.

No fim de novembro, eu já tinha terminado o namoro, tinha saído da casa que eu compartilhava com uma amiga e me mudara para um apartamento onde iria morar com uma antiga companheira de quarto. Nessa nova situação, ficou combinado que ela não fumaria em meu quarto nem no banheiro. Arranjei novas amizades que davam também, em vez de só exigir, em mútuo respeito. E tudo isso aconteceu de modo muito natural.

A irritação na pele desapareceu, embora não me recorde bem de quando isso aconteceu. Sei também que me tornei uma pessoa muito mais feliz, mais consciente de quem eu realmente sou: a filha de Deus. Todos sentem a autoridade decorrente de nossa compreensão do relacionamento que temos com Deus, que nos habilita a tomar posição a favor daquilo em que acreditamos e a dizer aos outros o que pensamos, sem nos tornarmos rudes ou desagradáveis.

Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy escreveu: “A mansidão e a caridade têm autoridade divina.” Cristo Jesus disse, no Sermão do Monte: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” Em geral, há uma tendência para qualificar a mansidão como uma qualidade dos fracos ou bobos, no entanto, a verdadeira mansidão é muito forte, porque se fundamenta na compreensão de Deus.

Aprendi que, em realidade, não se herda a Ciência Cristã de nossos pais. Nosso progresso está diretamente relacionado com nossa dedicação em estudá-la. Sou grata pelas verdades que aprendemos na Ciência Cristã, que nos permitem descobrir e expressar, em nosso relacionamento com as outras pessoas, o domínio e a alegria que Deus nos outorgou.



Como mãe de Grace, tenho muito prazer em confirmar seu testemunho e também expressar minha gratidão pelas intuições espirituais que constantemente se manifestam em todos nós.

Naquele fim de semana em que minha filha decidiu voltar a estudar a Ciência Cristã, meu marido e eu estávamos participando da reunião anual da Associação de Alunos de Ciência Cristã, à qual pertencemos. Um dos pontos salientados pelo orador foi o de que não se deve tentar pressionar amigos ou filhos a aderirem à Ciência Cristã. Nós só temos de aceitar o fato de que todos, em realidade, são filhos amados de Deus, completos, satisfeitos e estão cuidando dos negócios de seu Pai.

Naquele momento, prometi a mim mesma não mais perguntar a Grace, quando ela telefonasse, se tinha lido a Lição ou se tinha ido à Escola Dominical. No domingo, após a reunião, ela telefonou e contou-nos que tinha decidido retomar o estudo dedicado da Ciência Cristã.

Por tudo o que aprendemos na Ciência Cristã, que muito nos ajudou na educação de nossos três filhos, sou extremamente grata a Deus.

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