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Na Primavera De 1990, eu...

Da edição de junho de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


Na Primavera De 1990, eu tirei férias prologadas para visitar uma filha e seu marido. Ambos serviam a Força Áerea dos Estados Unidos, na Europa. Minha filha estava esperando o primeiro filho para o mês de agosto; ela havia conhecido o marido na Inglaterra, e minha intenção não era apenas tirar férias, mas também conhecer meu genro.

Uma das atividades que havíamos planejado, era uma semana de visita à Escócia, no carro deles. No quarto dia, ao retornarmos do litoral norte, em direção a Inverness, o motor do carro começou a aquecer-se em demasia. Paramos num posto de abastecimento para completar o combustível, verificar o radiador e descansar um pouco. Passados cinco minutos, imaginando que houvera tempo suficiente para esfriar o motor, eu abri a tampa do radiador. Imediatamente ouvi o borbulhar da fervura, a tampa foi jogada longe de minha mão e um jato de líquido fervendo atingiu-me em pleno rosto e entrou-me nos olhos e na boca.

Eu estava assustado, mas sabia que não poderia deixar o medo se instalar em meu pensamento. Quando minha filha e o marido correram ao meu encontro, eu procurei acalmá-los dizendo que estava bem. Demos a partida no carro e colocamos novo líquido no radiador, mas a dor, bem como o medo, continuaram a crescer. O empregado do posto ficou muito preocupado. Fui ao banheiro para lavar o rosto. Insisti para que continuássemos a viagem em direção ao sudoeste, na margem norte do lago Loch Ness, a fim de encontrar hospedagem para passar a noite.

Durante os vinte minutos que se seguiram, eu orei com o fato de que Deus não poderia ser responsável por aquele acidente nem por qualquer outra coisa, a não ser Seu amor por mim. Portanto, o ferimento não poderia ser real para Ele. Parecia não haver alívio, então, quebrei o silêncio no carro e pedi aos jovens que me ajudassem com suas orações. Meu genro não é Cientista Cristão e não entendeu meu pedido. Ele foi treinado para ministrar primeiros socorros segundo a medicina e disse-me que eu tinha queimaduras graves e que deveria ir a um hospital para receber atendimento de emergência, caso contrário meus olhos ficariam prejudicados para sempre. Suas intenções eram boas, mas minha filha pensou que ele estava praticamente impondo aquilo e começaram a discutir. Eu pedi que me deixassem orar quieto, e logo o silêncio foi restabelecido no carro.

Viajamos por mais vinte minutos. Eles encontraram uma pensão e paramos lá. Eu fui para meu quarto, lavei o rosto novamente e comecei a ler um dos Evangelhos, não me lembro qual. Também não me lembro do que eu li, mas realmente me entreguei à leitura. Passou-se quase uma hora. Quando parei de ler, percebi que já não sentia dor e sabia que o acidente não tinha poder sobre mim. Saí para o corredor no mesmo instante em que minha filha saiu do quarto deles. Obviamente, ela esperava me ver bem e pronto para continuar nossas férias. Saímos para jantar num hotel muito simpático e tivemos uma noite agradável. No dia seguinte, eu estava totalmente recuperado e quando passamos por um caminhão-tanque, meu genro brincou que ele provavelmente estava cheio de líquido para radiadores e que eu talvez quisesse tomar um trago!

Vários dias depois, uma camada fina de pele soltou-se de meu rosto e eu estava completamente curado. Sou muito grato pelo amor e proteção de Deus.


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