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O Que É que Deus não pode...

Da edição de junho de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


O Que É que Deus não pode fazer? Durante toda a minha vida tive muitas provas maravilhosas do constante cuidado de Deus em vários aspectos. Tive curas de problemas físicos como dor de ouvido, inchaço nos joelhos, sintomas de gripe, além de problemas de relacionamento e de dificuldades no trabalho. Eu gostaria de relatar duas curas que são de grande inspiração para mim.

Certa noite há algum tempo, tive de trabalhar além do meu horário de turno a fim de supervisionar um teste. Após o teste eu persuadi um amigo que estava trabalhando no segundo turno a sair mais cedo para jogarmos basquete. Como meu carro estivesse na oficina, saímos juntos em seu novo carro esporte. Era uma noite escura e caía uma chuva fina. Ao entrar em uma curva fechada, ele saiu um pouco de sua faixa. Nesse momento apareceu outro carro em sentido contrário, vindo diretamente sobre nós. Sem opção, meu amigo viu-se forçado a jogar o carro para a esquerda, o que o fez cair num declive de mais de vinte metros e precipitar-se num barranco. A última coisa de que me lembro são as árvores com troncos grossos quebrando à nossa frente enquanto o carro descia pelo declive.

Quando recobrei a consciência, estava deitado de bruços num arroio. Foi muito difícil sair daquela posição e me ajeitar sobre um galho caído, devido às dores que eu sentia. Eu sabia que estava em dificuldades, mas não conseguia me lembrar como havia chegado lá; eu nem mesmo sabia quem eu era. Não me recordava nem do meu nome. A única coisa que me veio ao pensamento foi que eu era Cientista Cristão. Com esse pensamento, lembrei-me da “exposição científica do ser”, à página 468 de Ciência e Saúde com a chave das Escrituras, by Mary Baker Eddy. Ao repetir a primeira parte que diz “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria”, o medo e o nervosismo que eu estava sentindo, e que estavam me fazendo tremer sem parar, começaram a sair de mim como água fluindo de uma garrafa aberta. Então percebi que estava em meio a uma vegetação cerrada e que meu amigo estava ali perto, mas não estava bem. Lembrei-me do versículo bíblico: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Salmos 46:1). Realmente, senti essa presença. Justamente quando me senti convicto da presença e da ajuda de Deus, percebi fachos de luz vindo de cima do barranco e ouvi vozes. Voltando-me, vi o carro completamente destruído atrás de mim.

Quando o pessoal de resgate nos tirou dali eu ainda não me lembrava quem eu era. Mas eu lhes disse que era Cientista Cristão e pedi para não receber medicamento. Fui levado para o pronto-socorro de um pequeno hospital. Lá comecei a me lembrar de outras coisas e pedi para telefonar para um Cientista Cristão amigo meu. Logo que lhe contei minha situação, ele afirmou: “Nunca houve um acidente.” Ele ficou me apoiando em oração. Senti alívio imediatamente e minha memória logo voltou.

Apesar de um médico ter dito que eu não poderia andar por diversas semanas por causa das graves contusões, pude sair caminhando do hospital e ser levado de carro até a casa de meu amigo, a mais de trinta quilômetros de distância. Telefonei para um praticista de Ciência Cristã que orou por mim vários dias. A princípio, quando eu tentava me pôr de pé, ficava propenso a desmaiar. Esse problema foi curado quando ponderei sobre esta passagem de Ciência e Saúde: “Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem” (p. 393). Três dias após o acidente eu consegui visitar meu amigo, que ainda estava no hospital. Durante minha visita, encontrei casualmente o colega que me havia levado à casa de meu amigo. Ele não conseguia acreditar que eu estivesse me locomovendo com tanta facilidade. Fiquei feliz por poder conversar sobre a Ciência Cristã com vários colegas após essa cura.

Aprendi com essa experiência que nós nunca estamos separados de Deus. Paulo diz, em Romanos: “Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, ... nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (8:38, 39), nem mesmo uma grande perda de memória. Eu também aprendi que a Mente divina governa o homem, e que estar consciente desse fato não depende da matéria ou do cérebro humano.

Outra cura ocorreu mais recentemente. Eu gosto muito de esportes, e um dia, quando estava jogando basquete, a parte inferior de minhas costas começou a doer muito. Após o jogo eu sentia dificuldade em me mover ou ficar em pé. Quando voltei para casa tudo o que eu consegui fazer foi subir as escadas que levavam ao meu apartamento. Foi muito difícil dormir naquela noite.

Orei para compreender a verdade curativa de que, como filho perfeito de Deus, era impossível, tanto para Deus quanto para mim, sofrer de dor ou de problema nas costas. Na manhã seguinte consegui me vestir para ir trabalhar, mas ainda não estava livre do desconforto. Contatei um praticista de Ciência Cristã que concordou em orar comigo. Conversamos sobre a liberdade de movimento do homem como idéia perfeita e espiritual. Baseei minha oração em uma afirmação de Ciência e Saúde: “A Mente é a fonte de todo movimento, e não há inércia que lhe retarde ou tolha a ação perpétua e harmoniosa” (p. 283). Ao trabalharmos para entender que a Mente, Deus, governava minha liberdade de movimento, percebi que minha ação harmoniosa não dependia da matéria; essa ação harmoniosa era puramente espiritual, e qualquer evidência de inação era uma mentira sobre o homem criado por Deus. A dor desapareceu completamente e eu me regozijei com minha liberdade e com a verdade que me libertara da dor.

Eu estava completamente curado não somente desse problema específico, mas também de um problema nas costas, que me atormentara por muitos anos. Lembrei-me então de que durante minha adolescência, meu pai sofrera com esses mesmos sintomas e desde aquele tempo eu aceitara meu problema de costas como hereditário. Nunca mais voltei a ter os sintomas, e sinto-me completamente livre. Compreendo que a crença de hereditariedade material não pode agarrar-se a mim, porque eu sou, em verdade, o filho de Deus, não o filho de um mortal. Tudo o que eu posso herdar do único Pai-Mãe é bom.

Sou eternamente grato a Deus por Sua bondade.


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