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A Princípio, Eu não acreditava...

Da edição de agosto de 1994 dO Arauto da Ciência Cristã


A Princípio, Eu não acreditava que a Ciência Cristã pudesse me curar; mas ela me curou e, aísim, tive fé. Deixem-me explicar.

Vinha estudando a Ciência Cristã havia algumas semanas apenas quando, ao ponderar sobre “a exposição científica do ser” (ver Ciência e Saúde, p. 468), fui imediatamente curada de uma dor de cabeça. Lembro-me ainda da admiração e da profunda alegria que senti. Essa cura deu-me a fé de que necessitava e a partir daí dediqueime seriamente ao estudo da Ciência Cristã, pois tinha necessidade de outras curas.

Antes de conhecer a Ciência Cristã, tinha consultado um médico especialista, sobre um problema de garganta, passando por exames e radiografias e estava terrivelmente preocupada a respeito de meu estado. Após três semanas de estudo, porém, senti uma mudança bem nítida para melhor. Houve curas maravilhosas de medo, por ter mantido no pensamento versículos dos Salmos 23 e 91. Ao desvanecer-se o medo, o que ficou em mim foi uma paz maravilhosa. E o problema de garganta desapareceu completamente.

Pouco antes de vir morar na Austrália, fui obrigada a submeterme a um exame médico na Inglaterra. O médico que me examinou disse-me que o sol era muito forte na Austrália e sugeriu que eu comprasse um bom par de óculos escuros, pois ele tinha certeza de que eu iria precisar deles. Foi o que fiz e tornei-me escrava deles, a tal ponto que não suportava sequer pendurar roupa no varal ou atravessar a rua, sem eles.

A Ciência Cristã ensinou-me que tal conselho fora “sugestão” — o médico tinha sugerido que eu iria precisar de óculos escuros e eu aceitei essa limitação como um fato incontestável. Guardei os óculos em seu estojo dentro de uma gaveta e resolvi pôr em prática aquilo que estava aprendendo a respeito de Deus.

No começo meus olhos vertiam lágrimas, quando eu estava fora. Também achava muito difícil caminhar ao longo das praias, quando a areia e o mar refletiam o sol. Perseverei, porém, em reivindicar e compreender as verdades espirituais simples que estava aprendendo. Declarei que o sol não tinha poder para causar-me dano, já que Deus é o único poder. Então, certo dia, enquanto aguardava minha vez para entrar na quadra de tênis, o sol estava tão radiante, que a quadra parecia ondular. Mais uma vez declarei silenciosamente para mim mesma: “Deus é o único poder”. Naquele instante, a quadra deixou de ondular e a luz já não pareceu tão intensa. Sentei-me, admirada, sabendo que acabava de obter uma cura. Consegui dispensar os óculos escuros e há muitos e muitos anos não tenho nenhum problema com o sol.

Uma dor que sempre voltava e da qual sofria desde a infância, obrigando-me com freqüência a permanecer sentada durante a noite, foi curada através do estudo das Lições Bíblicas semanais da Ciência Cristã. Um dia, também percebi que eu já não era tão indecisa, característica essa que me pertubara consideravelmente. Notei que tomava decisões sem esforço, por ter aprendido que há uma só Mente, Deus, e que eu expresso essa Mente.

Um dia, como ocasião especial, meu marido e eu fomos jantar fora e programamos ir depois à ópera. Nós pensávamos ter previsto tempo suficiente para a refeição, porém percebemos que precisávamos nos apressar. Ao deixarmos o restaurante, tínhamos praticamente apenas alguns minutos para chegar ao teatro, antes que as portas se fechassem e que nos barrassem a entrada até o intervalo. Subimos correndo um longo trecho de escadas e conseguimos chegar a tempo em nossos lugares.

De repente, senti-me desfalecer. Consegui avisar meu marido e comecei a perder os sentidos. Mas, ao mesmo tempo, volvi-me a Deus em oração, e à minha consciência veio uma palavra: equilíbrio. Isso pareceu encher meu pensamento. “Enviou-lhes a sua palavra e os sarou”, disse o Salmista (Salmos 107:20). Foi exatamente isso que aconteceu comigo; visto que eu estava sofrendo um desequilíbrio, o oposto primeiro tornou-se evidente na minha consciência e depois na minha experiência. A escuridão regrediu e, dentro de alguns minutos, sentia-me de novo absolutamente bem.

Senti-me tão grata por não ter estragado uma linda noite, não só por mim, mas também por meu marido, e nós nos acomodamos e desfrutamos de todo o espetáculo.



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