A emotividade É muitas vezes um larápio. Rouba-nos a verdadeira paz e alegria. Contudo, não temos de ser suas vítimas. Cristo Jesus disse a seus discípulos: "Agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar." João 16:22. Em toda a sua obra curativa, Jesus mostrou o homem real, mostrou que a natureza deste à semelhança de Deus está intacta e não é atingida por doenças e pecados. Revelou a pureza e a perfeição originais daqueles a quem curou pelo poder do Cristo, a Verdade.
Também nós podemos ser tocados pelo poder curativo do Cristo e encontrar a paz que Deus dá e que é inata em nós. O caminho para essa liberdade é puramente espiritual; não inclui força de vontade. Implica despertar para nosso genuíno ser à semelhança de Deus. O apóstolo Paulo escreveu aos efésios que o "velho homem" — modos de pensar velhos, limitados, materialistas — precisa ser abandonado. Isso abre o caminho para que nos revistamos do "novo homem" — a visão real, ilimitada de nós mesmos e o viver progressivo dessa natureza pura. Ver Efésios 4:22-24. Muitas vezes tal progresso é ativado nos momentos de oração, à medida que nos dispomos a abrir nosso pensamento à verdadeira identidade espiritual do homem.
Na narração de Lucas em que Jesus cura a jovem filha do chefe da sinagoga, está indicado que ele expulsou os elementos emocionais dos pensamentos que rodeavam a menina — o pranto e o lamento — antes de ressuscitá-la. Ver Lucas 8:41-56. Parece claro que ele reconheceu a necessidade de vencer a atmosfera emocional e provou que essa não tinha poder para interferir no estado da menina como filha de Deus. A despeito das terríveis aparências vistas por todos ao redor, Jesus sabia que o reino dos céus estava sempre próximo e dentro de cada um.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!