Anseio e oração

Você Já Desejou ardentemente alguma coisa? A maioria de nós sim. Aquele que é pobre anseia ficar rico, talvez. A pessoa solteira possivelmente anseia pelo casamento. Parece que ter anseios é o estado natural do pensamento, para muita gente. Mas será que é natural passar a vida sempre desejando algo e sentindo-se incompleto e insatisfeito? Poderíamos até pensar que esse estado mental constante é inevitável, visto que sempre nos falta alguma coisa. A insatisfação chega a ser um modo de vida, para as pessoas que procuram a satisfação na matéria.

Há, contudo, outro modo de encarar a vida, que proporciona liberdade e satisfação. Baseia-se no Espírito, Deus, como fonte de nossa vida e de tudo o que precisamos.

Durante minha adolescência, eu queria muito namorar. Lembro-me de que certa vez me encostei no espaldar do sofá da sala e orei: “Por favor, Deus, faz com que eu consiga um namorado!” Essa não era bem uma maneira eficaz de orar, porém, porque eu estava implorando, em vez de confiar no cuidado divino. No fundo, sabia que minha oração não procedia de um ponto de vista espiritual. Eu freqüentava a Escola Dominical da Ciência Cristã e havia aprendido a orar como Cristo Jesus orava. Conhecia a Oração do Senhor. Ela começa com uma afirmação da verdade acerca de Deus: “Pai nosso que estás nos céus”. ^{Mateus 6:9.} Deus conhece apenas a harmonia dos céus e propicia somente harmonia para Sua criação. Ele cuida ternamente de cada filho Seu. Eu havia aprendido que implorar não é fundamento certo para a oração pois, como diz este trecho do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, “Deus não é influenciado pelo homem. O ‘ouvido divino’ não é um nervo auditivo. É a Mente que tudo ouve e tudo sabe, e que sempre conhece todas as necessidades do homem e as satisfaz.”^{Ciência e Saúde, p. 7.}