Um culto bem realizado é o resultado da oração que respalda as palavras. Consiste em permitir que a oração permeie todas as partes do culto — a leitura, a oração silenciosa, a oração audível, os hinos — de modo que cada uma delas se transforme numa oração. A oração funciona; ela faz com que as coisas aconteçam. Cheguei à conclusão de que dirigir um culto é permitir que Deus dirija o coração de cada um dos ouvintes. Depois de haver me preparado para ler aos domingos ou às quartas-feiras, estou bem familiarizado com os trechos ... mas, a cada instante procuro ouvir a orientação de Deus. Seja durante a oração silenciosa, seja durante um hino, estou sempre ciente de que cada pessoa na congregação está sendo regida por Deus.
Eu sou o Leitor, mas não sou a fonte das palavras e das idéias. Nosso pastor é impessoal e universal. Para mim, foi muito importante compreender a ordem dada pela Sra. Eddy, que prevê a rotação de cargos. Ajudou-me entender que qualquer membro de uma igreja filial, que também seja membro d’A Igreja Mãe, pode ser escolhido para o cargo de Leitor. Também apego-me com vigor à maravilhosa cláusula do Manual da Igreja que diz que o Leitor não é Líder (Art. 3°, § 8°). É fácil para um visitante da igreja confundir a pessoa que está dirigindo o culto, com um pastor, no sentido ortodoxo do termo. No entanto, não há nenhum tipo de intermediário entre Deus e o homem. Podemos cumprir maravilhosamente bem os deveres de Leitor, quando baseamos todo trabalho em Deus e não em alguma pessoa. Para tanto, precisamos compreender claramente que Deus é a fonte de tudo e que as qualidades específicas necessárias ao Leitor originam-se diretamente em Deus e não são dons especiais para uma pessoa em particular.
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