Será que Deus poderia ter dito: "Se liga!" ao criar o mundo? E a serpente que tenta Eva, na história bíblica, poderia ser descrita como "sacana"? Essas palavras parecem estar a anos-luz da linguagem renascentista da Bíblia corrente. E estão mesmo. Esse é o tipo de linguajar usado na obra The Black Bible Chronicles, Book One: From Genesis to the Promised Land (Crônicas da Bíblia preta, Primeiro Volume: do Gênesis à Terra Prometida), editada nos Estados Unidos.
Escrita em gíria, essa Bíblia visa a alcançar os jovens. Ouçamos as palavras de P. K. McCary, professor de estudos bíblicos e autor dessa versão da Bíblia: "Quando uma menina de onze anos me diz que a serpente [na história de Adão e Eva no jardim do Éden] lembra um traficante de drogas, é porque algo realmente bom está acontecendo. Eu quero que os jovens percebam que a palavra de Deus é importante na vida deles. Espero que um dia, nas esquinas da cidade, os jovens comentem não só as grandes jogadas dos craques de futebol, mas também as grandes 'jogadas' que Deus preparou para eles."
Traduções como essa Bíblia em gíria estão entre as centenas de versões das Escrituras publicadas depois da King James, de 1611. Algumas se consagraram. Outras ficaram à margem. Outras ainda são essencialmente reelaborações do texto da versão King James.
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