Certa Vez, eu comentei com outro membro de minha igreja como era pequena nossa igreja filial, pois éramos cinco membros. Antes mesmo que eu acabasse de falar, ela retrucou: "Nós não temos uma igreja pequena!" E esse foi o fim da conversa.
Aquela reprovação incisiva atingiu o alvo. Em realidade, não tínhamos mesmo uma igreja pequena. Nossa congregação era dedicada, cheia de amor e gratidão a Deus. A cura cristã estava acontecendo continuamente. Não havia nenhuma sensação de sobrecarga em nosso trabalho. Nós todos gostávamos de trabalhar uns com os outros. Nossa atividade era uma gratificante experiência de crescimento para todos. Não nos faltava nada.
A igreja não é uma simples estrutura física ou um registro do número de membros, mantido para ser visto por todos. Concebida espiritualmente, a igreja é uma idéia divina que expressa o poder e a presença de Deus e foge a qualquer medição humana possível. Discorrer sobre o tamanho da igreja, pensando nela em termos materiais, finitos, é como tentar definir as dimensões da vida, que é eterna. A vida real, sendo o efeito de Deus, a Vida divina, não tem nem começo nem fim; nem altos, nem baixos; não tem aqui ou ali. A Vida está em toda parte, através da criação infinita de Deus, e é sempre boa. Da mesma maneira, a igreja não tem começo, nem fim, nem altos, nem baixos. Não pertence ao mundo, mas ao Espírito e, assim, frustra, para sempre, qualquer tentativa de ser quantificada da maneira como o mundo o faz.
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