Há Alguns Anos, eu li um artigo no jornal The Christian Science Monitor, sobre retratos de gêmeos pintados por artistas famosos. Todos os quadros no artigo retratavam as características individuais de cada um dos gêmeos, na expressão, na roupa e no modo de ser. Recentemente, lembrei-me desse artigo ao visitar um museu, na Europa, quando me deparei com uma dessas pinturas. Realmente, olhando de perto, os gêmeos eram bem diferentes um do outro, ainda que à primeira vista parecessem idênticos.
Não há duplicação na realidade espiritual. O homem de Deus expressa de maneiras infinitamente variadas a natureza divina, que é puro Espírito. A criação de Deus não é, portanto, uma coleção de seres materiais, semelhantes ou dessemelhantes entre si. Se assim fosse, a existência seria restrita, e nunca conheceríamos a liberdade verdadeira, pois a matéria é limitada por natureza. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: "A identidade é o reflexo do Espírito, o reflexo em variadíssimas formas do Princípio vivente, o Amor." Ciência e Saúde, p. 477. E não existe limitação nessa identidade. As aparências não têm de nos iludir a ponto de acreditarmos que dois dos amados filhos de Deus possam jamais ser iguais.
Deus mantém cada um de Seus filhos, ou idéias, em perfeição espiritual e em perfeita relação entre si. Contudo, a natureza imortal, espiritual e ilimitada de cada um de nós, como criação de Deus, é demonstrada individualmente, não em conjunto com outra pessoa. Compreender o verdadeiro ser do homem nos habilita a ver a nós mesmos e a todos como filhos da Vida divina, eternamente distintos, sempre amados por Deus, herdeiros de todo o bem.
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