Um Dia, no verão de 1994, fui a um parque, encontrar-me com uma amiga. Sentei-me ao sol, num banco, onde permaneci mais de meia hora. Quando minha amiga chegou, fomos a um lugar mais fresco, onde passamos a tarde. Eu me sentia muito bem.
Ao fim da tarde despedimonos, mas ela decidiu acompanhar-me até o autocarro. Enquanto caminhávamos, a conversar, comecei de repente a perder o equilíbrio, e tudo ficou escuro. Parecia que tudo se movia dentro de mim de forma anormal e pensei que estava à beira da morte.
Encostei-me à parede e comecei a orar, da melhor maneira que podia. Orei assim: "Pai, tu estás aqui presente e tens todo o poder para me curar. O Amor divino está me curando neste momento, pois sou Sua filha. Senti a presença do Pai e fiquei calma e confiante.
Apesar da gravidade da situação, não senti medo. Senti apenas uma ilimitada confiança em Deus, que eu considero Pai, Mãe, marido e amigo. Moro só, mas sempre estou consciente do fato de que Deus é minha Rocha, como diz a Bíblia, e nada tenho a temer. Pensei nestas palavras de um poema de Mary Baker Eddy: "Pela senda rude irei/Sempre a cantar" (ver o Hinário da Ciência Cristã, hino 304). Reconheci que Deus resolve todos os nossos problemas.
Logo em seguida deixei de sentir aqueles sintomas alarmantes e passei a ficar cada vez melhor. E em poucos minutos senti-me completamente bem. Minha amiga ficou extremamente preocupada, mas eu lhe disse que Deus é o único médico e o único poder sanador.
Eu sinto-me sempre no "esconderijo do Altíssimo" e por isso não tenho medo de nada, o que me torna uma pessoa alegre, feliz, despreocupada. Claro, foi através do livro Ciência e Saúde que eu adquiri esta maravilhosa maneira de pensar e viver.
Porto, Portugal
