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Minha Família Acabara...

Da edição de abril de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Minha Família Acabara de reunir-se na Bélgica e estávamos de carro numa rodovia, no meio da tarde, com a intenção de parar logo em algum lugar. Eu tinha vindo num vôo noturno e disse à minha esposa que precisava dormir alguns minutos enquanto ela dirigia.

Pouco depois, sonhei que a minha filha e eu estávamos ainda no avião e que este estava caindo. No sonho, eu estava perfeitamente tranqüilo de que mesmo se o avião caísse, nós todos estaríamos bem. Aí, deime conta de que era o nosso carro que estava caindo; a minha esposa tinha adormecido no volante. Quando paramos, virei para ela e disse: "Não se preocupe, tudo está bem." Ela parecia aturdida e estava sangrando. Olhei para o assento traseiro, mas os nossos filhos não estavam mais ali.

Encontrei o meu filho na beira da estrada e ele estava machucado. Disse-lhe: "Deus é a tua Vida." Em seguida, corri para a minha filha que se encontrava um bocado longe da estrada. Ela estava desacordada.

Nessa altura me veio o pensamento: "Você acaba de perder toda a sua família." Imediatamente, surgiu um outro pensamento: "Não, isso não é verdade." Esse último caiu como uma mensagem que somente poderia vir diretamente de um Deus amoroso. Acredito que me tornei receptivo àquela mensagem através do estudo da Ciência Cristã.

Logo havia muita gente se aproximando e também duas ambulâncias. Enquanto era conduzido numa delas, fui repetindo o Pai Nosso. Era a única coisa que me vinha à mente com clareza.

Chegamos a um hospital católico, numa cidade próxima dali, onde os atendentes falavam pouco inglês. Eu me perguntava se conseguiria explicar alguma coisa a respeito da Ciência Cristã, se poderíamos não aceitar tratamento médico e confiar somente na oração. Eu me dei conta de que o mesmo Deus a quem eu me estava volvendo para obter a cura poderia, sem dúvida, resolver mais esse problema.

Pouco depois de chegarmos, a minha filha recuperou a consciência e a minha esposa superou o choque. Eu consegui entrar em contato com os meus pais, nos Estados Unidos, pedindo-lhes que solicitassem ajuda por meio da oração a um praticista da Ciência Cristã. Mencionei especialmente o olho de minha filha, que estava muito inchado.

Os médicos limparam os ferimentos, tiraram radiografias e examinaram o olho da minha filha. Disseram que tudo estava bem. Explicaram que meu filho tinha quebrado a clavícula, mas achavam que se ajustaria sozinha. Fomos acomodados numa ala somente para nós, onde a minha esposa e meus filhos ficaram de repouso durante quatro dias. Fomos muito bem tratados e não houve nenhuma imposição quanto ao uso de medicamentos; nem sequer foi necessário tentar explicar o nosso desejo de apoiar-nos somente em Deus para obter a cura.

Senti realmente tanto alívio como alegria. Enquanto a minha família ficou ali, eu costumava caminhar pela cidade todos os dias, com muita gratidão.

Quando tivemos condições de deixar o hospital, após quatro dias, decidimos continuar as nossas férias na Europa.

Apesar de ter pensado inicialmente que eu não havia me machucado, comecei a me sentir bastante dolorido e quando tomamos o trem, comecei a ter dores cada vez mais fortes nos quadris. Doía ao andar, mas sentia bem menos dor quando eu manquejava com certo grau de exagero. Ademais, estava inchado naquele lado.

Minha família comentou que era embaraçoso para eles o fato de eu mancar tão exageradamente. No começo, senti-me até magoado, porque achei que não levavam a sério o meu desconforto. Depois me perguntei: "Será que eu estou gostando de mancar ou de me fazer notar de algum modo?" Eu sabia que deveria orar a respeito de tudo isso. Imediatamente após ter começado a orar, a dor desapareceu por completo e eu consegui andar normalmente. Fui curado instantaneamente dessas dores.

Quase no fim da viagem, tivemos de correr para conseguir alcançar um barco que fazia o transporte pelo rio da cidade. Eu corria com cuidado, pois o calçamento era de pedras arredondadas, escorregadias devido à chuva fina que caía; quando, porém, chegamos ao convés de metal, levei um escorregão tão grande que meus pés foram arremessados à altura da cabeça e eu caí com força no chão. Todos na embarcação se levantaram para ver.

Ao cair, logo pensei: "Tomara que eu não vá bater justo no lado que está inchado." Imediatamente, outro pensamento fora do comum me ocorreu: "Não, isso vai me fazer bem." Identifiquei a segunda idéia como vinda de Deus. Levantei-me, enxuguei a água e aproveitei o passeio. Quando tirei a roupa, naquela noite, constatei que o inchaço do lado tinha sumido sem deixar vestígios. Essa experiência foi boa, por que comprovou que a oração e a compreensão da onipotência de Deus torna irreais os ferimentos e seus efeitos.

O bem que chegou até nós, nos minutos e horas após o acidente de carro, foi totalmente natural. Considerando o ocorrido, qualquer um poderia ser tentado a pensar simplesmente: "Eles apenas tiveram muita sorte." Seria fácil dizer: "Foi bom vocês terem confiado em Deus, pela oração, mas o fato é que, para começar, os ferimentos não foram graves."

Mas as duas curas instantâneas, no resto da viagem, ajudaram-me a compreender que, o fato de algo bom chegar até nós de modo natural não é desculpa para deixar Deus de fora. Mesmo a mais simples declaração, "eu estou bem", tem no seu bojo o poder infinito de Deus, a Sua Palavra.

Há um trecho importante em Ciência e Saúde: "Quando acontece um acidente, pensas ou exclamas: 'Machuquei-me!' ...

"Agora inverte o processo. Declara que não te machucaste e compreende a razão disso; verás que os bons efeitos que daí resultam, estarão em exata proporção à tua descrença em relação à física e à tua fidelidade para com a metafísica divina — à tua confiança em que Deus é Tudo, como as Escrituras declaram que Ele é" (p. 397). Antes do acidente de carro, eu tinha passado por uma série de "pequenos" acidentes: boladas durante o jogo, tropeções, quedas, queimaduras e assim por diante. Quando fiquei alerta para logo me volver a Deus e sua Palavra, declarando para mim mesmo: "Não estou machucado porque Deus está no controle e somente envia o bem", a dor passou rapidamente. Aprendi como é importante não pensar ou dizer: "Machuquei-me", mas declarar o oposto. Acredito que essa forma de agir foi uma grande bênção para a nossa família, naquela viagem.

Tive muitas curas através da Ciência Cristã, inclusive outras em que eu declarei para mim mesmo, com compreensão, "estou bem" e experimentei rápida libertação física. Aprendi a perguntar a mim mesmo, de vez em quando, qual é a fonte dos meus pensamentos. Devemos decidir se os pensamentos vêm de Deus e, nesse caso, aceitá-los. Se não vierem de Deus, devemos rejeitá-los, como Jesus fez quando respondeu à tentação: "Retira-te, Satanás" (Mateus 4:10).


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