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CAMINHOS QUE SÃO VÃOS

Da edição de agosto de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Certos indivíduos são da opinião de que a cura-pela-Mente na Ciência Cristã deveria ter dois lados e só denunciar o erro em geral, nada dizendo, em particular, do erro que está desgraçando os homens. São partidários de uma paz conveniente e falsa, coando mosquitos e engolindo camelos. São demasiado covardes, demasiado ignorantes ou demasiado perversos para pôr a descoberto o mal sorrateiro causado aos indivíduos e à sociedade, e se justificam negando que esse mal exista. Esse caminho equivocado, que oculta o pecado a fim de manter a harmonia, dá rédeas soltas ao mal, permitindo-lhe primeiramente arder em brasas ocultas e depois irromper em labaredas devoradoras. O erro só pede que o deixemos em paz; da mesma forma como, nos dias de Jesus, os espíritos imundos clamaram: "Deixa-nos em paz. Que temos nós contigo?"

O magnetismo animal, em seus passos ascendentes no mal, seduz sua vítima com argumentos silenciosos e invisíveis. Invertendo os métodos do bem, com suas silenciosas promessas de saúde e santidade, o magnetismo animal impele a mente mortal ao erro de pensamento e incita à perpetração de atos estranhos às inclinações naturais. As vítimas perdem sua individualidade e se prestam a cooperar na execução dos desígnios de seus piores inimigos, até mesmo daqueles que visam a induzir à sua autodestruição. O magnetismo animal fomenta a desconfiança e a suspeita onde é devida a honra, o medo quando a coragem deveria ser mais forte, a confiança naquilo que deveria ser evitado, a crença de haver segurança onde existe o maior perigo; e essas deploráveis mentiras, constantemente vertidas na mente do indivíduo, a afligem e a confundem, arruínam a inclinação natural da pessoa, prejudicam sua saúde e determinam sua condenação, a menos que a causa da atividade malévola seja descoberta e destruída.

Outras mentes são por ele induzidas a um estado de dormência, e a vítima fica em condição de semi-individualidade, em uma nebulosidade mental que não permite o cultivo do intelecto nem o crescimento espiritual. O estado induzido por essa secreta influência maléfica é uma espécie de embriaguez, na qual a vítima é levada a crer e a fazer aquilo que de outra maneira jamais pensaria nem faria voluntariamente.

Esse método intricado do magnetismo animal é a essência, ou o espírito, do mal, que embriaga o gênero humano. Nesta era ele está tomando o lugar de pecados mais antigos e mais patentes, e de outras formas de torpor. Para expor a causa e os efeitos dessa má influência, será necessária uma luta mais árdua do que a que tem sido travada para debelar os efeitos maléficos do álcool. O hábito de tomar bebidas alcoólicas é o uso de formas mais intensas de matéria, para com elas causar o mal; ao passo que o magnetismo animal é a forma mais intensa de mal mental, com a qual se completa a soma total do pecado.

Freqüentemente se faz esta pergunta: Por que existe tanta dissensão entre praticistas mentais? Respondemos: Porque não exercem a prática em estrita concordância com o ensinamento da cura-pela-Mente segundo a Ciência Cristã. Se o fizessem, haveria unidade de ação. Se estivessem, como os discípulos de outrora, unânimes, "reunidos no mesmo lugar", receberiam um influxo espiritual, impossível de se obter em outras condições, e assim haveriam de reconhecer o magnetismo animal pelo qual estão sendo enganados e desviados, e resistiriam a ele.

Aquele que exerce a má pratica mental, interferindo nos direitos da Mente, destrói o verdadeiro sentido da Ciência e perde seu próprio poder de curar. Ele procura compensar sua perda, impedindo, de todos os modos concebíveis, o êxito dos outros. Podereis ouvir esse praticista dizer que o magnetismo animal nunca o perturba, mas que a Sra. Eddy ensina magnetismo animal; e ele diz isso para acobertar seu crime de má prática mental, a fim de promover intenções inescrupulosas.

Os frutos naturais da cura-pela-Mente segundo a Ciência Cristã são harmonia, amor fraternal, crescimento espiritual e atividade. O objetivo maldoso do poder mental pervertido, ou magnetismo animal, é o de paralisar o bem e ativar o mal. Dá início a facções e engendra a inveja e o ódio, mas como a atividade não é, de modo algum, um direito do mal e de seus emissários, eles não devem ser encorajados nisso. Como esta época está sob a maldição de um vingativo e sorrateiro inimigo do bem-estar humano, aqueles que são os amigos mais autênticos da humanidade e são conscienciosos em seu desejo de fazer o que é certo e de levar uma vida cristã e pura, deveriam ser mais zelosos em fazer o bem, mais atentos e vigilantes. Nessa proporção, então, eles serão bem sucedidos e obterão resultados gloriosos.

A menos que abramos os olhos para os métodos da má prática mental, que agem tão sutilmente a ponto de tomarmos suas sugestões por impulsos de nosso próprio pensamento, a vítima se deixará levar na direção errada, sem o saber. Estai sempre em guarda contra esse inimigo. Vigiai vossos pensamentos e vede se eles vos conduzem a Deus e à harmonia com Seus verdadeiros seguidores. Guardai e fortalecei ainda mais vossa própria cidadela. Assim tornar-vos-eis cada vez mais sábios e melhores a cada ataque de vosso inimigo, e a Regra Áurea não ficará enferrujada por falta de uso nem será mal-interpretada pela influência adversa do magnetismo animal.

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