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Os Acidentes São desconhecidos...

Da edição de agosto de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Os Acidentes São desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia" (Ciência e Saúde, da Sra. Eddy, p. 424). Essas foram as primeiras palavras que uma praticista da Ciência Cristã me disse, alguns dias antes do Natal, depois de eu ter tropeçado e caído pesadamente ao chão, machucando o braço e a perna direita.

Mal e mal consegui chegar em casa, mas logo depois fui levada ao hospital mais próximo, onde as radiografias mostraram que eu havia quebrado o braço em dois lugares. Também havia sofrido luxações nos músculos. Seria necessário fazer uma cirurgia naquele mesmo dia, para implantar pinos a fim de rejuntar o braço.

Assim que me foi possível, telefonei a uma amiga, pedindo-lhe para entrar em contato com a praticista e solicitar ajuda.

Quando afinal um cirurgião veio me ver, explicou que preferia adiar a operação para a manhã seguinte, porque, nas palavras dele. "precisavam estar bem despertos para trabalhar nesse caso".

Nesse ínterim, eu havia decidido não permitir a cirurgia e dei as minhas razões para preferir o tratamento pela Ciência Cristã. Ao todo, seis médicos tentaram me fazer mudar de idéia. O último foi muito persuasivo e eu quase cedi. Percebendo isso, ele disse que voltaria em alguns momentos, enquanto eu pensava um pouco a esse respeito. No entanto, eu assinei os papéis de saída, isentando o hospital de toda responsabilidade, e pensei: "Não vou voltar atrás." Antes de eu sair, porém, recebi mais uma visita, dessa vez de um consultor de medicina. Ele soubera que eu era música amadora e contou que ele tocava trompa. Disse também que eu não deveria deixar de fazer a cirurgia, pois de outro modo eu não poderia mais tocar. Afirmei que decidira apoiar-me inteiramente na Ciência Cristã. Ele então explicou que o gesso temporário que havia sido colocado no braço deveria ser trocado na segunda-feira seguinte. Eu concordei em fazer isso.

Chegando em casa, pude falar com a praticista. Ela afirmou com segurança que minha identidade espiritual, verdadeira, jamais recebera ferimentos. Eu estava incólume e nunca poderia ser separada de Deus, por um instante sequer. Minha relação com Deus continuava intacta. Ela também me falou desta declaração da Sra. Eddy, em Miscellaneous Writings: "Ora, não percamos essa Ciência do homem, mas apreendamo-la claramente; então veremos que o homem não pode ser separado de seu Princípio perfeito, Deus, porquanto uma idéia não pode ser arrancada de sua base fundamental. Esse conhecimento científico dá provas evidentes da imortalidade; e dá provas, também, de que o Princípio do homem não pode produzir um homem menos perfeito do que aquele que ele criou no início" (p. 186). Também trocamos idéias sobre a aplicabilidade deste fato: "O que Deus não pode fazer, o homem não precisa tentar. Se Deus não cura os doentes, estes não são curados, pois nenhum poder inferior se iguala ao Todo-poder infinito; mas Deus, a Verdade, a Vida e o Amor, de fato cura os doentes por meio da oração do justo" (Ciência e Saúde, p. 231).

Voltei ao hospital na segunda-feira seguinte e novamente o médico tentou me convencer a aceitar a operação. Outra vez eu disse: "Tenho de tentar do meu jeito." Ele olhou para mim com muita bondade e compaixão dizendo: "Muito bem, vamos tentar do seu jeito." Eu prometi voltar depois do Natal, para tirar mais algumas radiografias.

A praticista orou por mim e conversamos sobre as verdades da Ciência Cristã que diziam respeito especificamente à minha situação. Voltei ao hospital, conforme prometido, e o médico pediu que eu lhe mostrasse o que conseguia fazer com o braço. Sua reação foi: "Que maravilha! Muito bem!" Estava impressionado com o meu progresso. Então marcou outra consulta para dali a seis semanas, dizendo: "Quero ver como isso vai acabar."

Embora tudo estivesse progredindo bem, eu ainda sentia dificuldade em levantar o braço acima da cabeça. Mencionei isso para a praticista e ela continuou a orar por mim.

Poucos dias depois, pude tocar o órgão no culto dominical de minha igreja. Também toquei viola num quarteto de cordas e voltei a dirigir meu carro.

Seis semanas depois fui à consulta marcada. Após as radiografias finais, o médico ficou muito contente e disse que eu conseguira pela oração o mesmo resultado que a cirurgia se propunha a alcançar. Pediu licença para tirar fotografias, pois queria que todos vissem minha cura e soubessem que ela fora possível por meio da oração.

Sou muitíssimo grata por essa cura.



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