Certa tarde, eu estava sozinha em casa quando ouvi bater na porta, com insistência. Assim que abri, deparei-me com um jovem bastante zangado, segurando nosso cão labrador pela coleira. Mostrou-me bruscamente um profundo corte na mão e disse que meu cachorro o havia mordido. Ofereci-me para lavar e enfaixar sua mão mas ele, muito irritado, recusou minha oferta e disse que ia procurar um médico e retornaria mais tarde.
Fiquei chocada e abalada mas, como estou aprendendo a fazer, decidi encarar a situação sob uma perspectiva espiritual. Sabia que nosso cachorro era manso, de boa índole e sempre obediente. Substituí aquele quadro de um mortal agressivo e machucado, pelo homem criado por Deus — amado, completo e amável. Afirmei o controle de Deus sobre a situação, e fiquei muito firme em Sua lei de imutável harmonia. Eu não estava tentando fugir à responsabilidade nem questionar a história daquele rapaz. Eu desejava apenas enxergar o que estava realmente acontecendo.
Passei as horas seguintes estabelecendo uma clara compreensão do governo de Deus, que não inclui um único elemento de conflito ou injustiça.
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