Há dez anos, quando eu ia retomar meu cargo de professora de um colégio, fiquei doente, sem poder sair da cama, com sintomas graves. Eu não conseguia fazer nada, nem mesmo as coisas mais simples, com dores de cabeça, febre e total falta de equilíbrio.
Quatro meses depois, voltei a lecionar, completamente curada. Durante esse período, pedi tratamento em duas ocasiões, primeiro a uma, depois a outra praticista da Christian Science. E também orei muito por minha própria conta, com muita determinação. Com persistência combati a crença de que toda a responsabilidade pelas tarefas que me competiam recaía sobre o meu “eu” pessoal. Durante o período em que passei de cama, sem conseguir ler ou pensar com clareza, cheguei à conclusão de que se tivesse de morrer, eu primeiro realmente precisava entender muito melhor a Deus.
As dores de cabeça cederam nas primeiras duas semanas, à medida que fui aceitando o fato de que Deus é um Pai-Mãe amoroso que jamais permite que seu filho sofra. O homem, como idéia de Deus, é dotado de domínio sobre o pecado, a doença e a morte e pode contar com o terno cuidado que Deus lhe dá a cada momento, a cada dia. Esta afirmação de Ciência e Saúde me ajudou muito: “Se o Espírito ou o poder do Amor divino dá testemunho em favor da verdade, isso vem a ser o ultimato, o modo científico, e a cura é instantânea” (p. 411).
O problema da falta de equilíbrio demorou mais para sarar. Desde criança eu sempre fizera as coisas com rapidez. Na época em que tive esse problema eu estava muito ocupada em várias comissões. Embora sempre desempenhasse bem todas as minhas funções, muitas vezes eu fazia o trabalho com a sensação de estar sob o peso de uma grande responsabilidade pessoal, o que me deixava estressada, sob tensão e debilitada. A segunda praticista que me ajudou me fez pôr de lado essa maneira de pensar e me ajudou a aceitar que Deus é quem realmente faz tudo em minha vida. Eu estava aprendendo a dizer, com toda a humildade, o que o Mestre dissera: “Eu nada posso fazer de mim mesmo” (João 5:30). Aos poucos compreendi que a dificuldade consistia simplesmente em crer que eu podia viver separada de Deus. Quando ficou claro que essa crença era uma irrealidade, voltei a sentir-me bem. Recuperei completamente o equilíbrio.
Esse período de estudo devoto me trouxe duas outras bênçãos. A primeira ocorreu pouco depois de eu ficar presa ao leito. Eu costumava tomar muito café. Como resultado de desejar colocar a Deus em primeiro lugar em minha vida, percebi que essa crença falsa no poder do estimulante não podia manter-me viciada. Foi muito bom ver-me livre de precisar da cafeína.
Deus é quem conduz meu pensamento, Ele é a fonte de toda a atividade e nEle tudo se realiza de forma correta. Já não sinto o peso da responsabilidade de forma tão pessoal, o que me deixa livre do stress e da tensão ao cumpri-la.
A segunda bênção foi menos visível. Logo depois de voltar a trabalhar, notei que não só eu havia retomado todas as atividades nas comissões em que eu servia, mas eu havia assumido novas responsabilidades. Dessa vez, porém, eu reconheci que Deus é quem conduz meu pensamento, Ele é a fonte de toda a atividade e nEle tudo se realiza de forma correta. Já não sinto o peso da responsabilidade de forma tão pessoal, o que me deixa livre do stress e da tensão ao cumpri-la.
Tenho muita gratidão também por outra ocasião em que precisei comprovar a verdade. Um dia, cuidando do jardim, fraturei ou desloquei a clavícula. Tornou-se difícil levantar o braço ao vestir-me, ao dirigir meu carro e até para virar as páginas de um livro. Com tratamento pela Christian Science esse problema foi resolvido.
Sou muito grata por toda uma vida cheia de bênçãos, grata a Mary Baker Eddy pelo valioso presente que nos deu, a Christian Science.
San Dimas, Califórnia, E.U.A.
