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Como manter a paz

Da edição de julho de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Às vezes é difícil deixar de ver imagens de conflitos. Refugiados maltrapilhos, expulsos de sua terra natal, atiçados por soldados armados de metralhadoras. Longas filas de fugitivos num êxodo através de terras devastadas, sabendo que na fronteira encontrarão mais lutas, mas onde eles têm a esperança de encontrar comida. E rostos contorcidos pelo medo, pelo desespero, pela confusão, falta de esperança e a inevitável pergunta: "Quando é que vai ser possível voltar para casa, sentir segurança? Será que ainda vamos encontrar nosso lar?"

Há alguns meses estamos vendo muitas cenas desse tipo. Aparecem no noticiário da tarde e no jornal da manhã. Fazem-nos sentir pena, frustração, levando-nos a questionar: "O que é que se pode fazer? O que é que eu posso fazer?"

Durante a Guerra do Golfo Pérsico eu me debati bastante com essas perguntas. Eu trabalhava para uma organização internacional, na qual minha função era irradiar o noticiário. Ao lidar todos os dias com as notícias sobre a guerra, fui ficando cada vez mais frustrado ao ver as decisões que eram tomadas pelas autoridades políticas de ambos os lados. Permiti que minha ira e frustração aumentassem, até ao ponto de ficar doente. Eu precisava desesperadamente endireitar minha maneira de pensar.

Aos poucos, um pensamento bem tranqüilo começou a criar raiz dentro de mim e eu me fortaleci. Humildemente comecei a admitir que eu podia orar para essa questão do conflito armado. À medida que o tempo passava, lentamente comecei a encarar meu trabalho sob uma luz diferente.

Eu evitava a idéia de simplesmente "narrar as notícias". Comecei a pensar de modo mais espiritual sobre todas as pessoas envolvidas naquela guerra, tanto os políticos quanto os militares de ambos os lados, bem como os civis que tanto estavam sofrendo e as famílias e entes queridos dos soldados. Todo noticiário era uma oportunidade de discernir qual era a verdade sobre Deus e todos os Seus filhos e filhas.

A guerra continuou seu curso, por um tempo. Mas eu fui sentindo mais paz. E aprendi uma lição que jamais esquecerei: que a capacidade de manter a paz, de fato manter a paz, vem de dentro, do reino de Deus que já está em todos nós.

Há um belíssimo trecho que a Sra. Eddy nos deu em Ciência e Saúde. Ele resume, em termos claros, o que deve acontecer com a humanidade. Vislumbra a realidade da paz permanente que certamente virá, fundamentada em um Deus, uma família com Seus filhos, em toda parte. Para mim, esse trecho é a essência de como produzir e manter a paz e descreve de forma completa um mundo que espero ver e pelo qual oro. Ei-lo aqui: "Um só Deus infinito, o bem, unifica homens e nações; constitui a fraternidade dos homens; põe fim às guerras; cumpre o preceito das Escrituras: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'; aniquila a idolatria pagã e a cristã — tudo o que está errado nos códigos sociais, civis, criminais, políticos e religiosos; estabelece a igualdade dos sexos; anula a maldição sobre o homem, e não deixa nada que possa pecar, sofrer, ser punido ou destruído" (p. 340).



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