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Lições Bíblicas

Da edição de julho de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. — 2 Cor. 12:10

Os milagres registrados nas Escrituras ilustram a vida de Jesus melhor do que o poderia fazer qualquer outra coisa; esses milagres, porém, lhe custaram o ódio dos rabinos. As autoridades quiseram tirar a vida de Jesus, queriam aniquilar tudo o que negasse e desafiasse a superstição deles. Através do Jesus humano, aprendemos algo sobre as qualidades da Mente divina. O poder de sua bondade transcendente acha-se manifesto no controle, que ela lhe propiciou, sobre as qualidades opostas ao Espírito, qualidades essas que os mortais chamam matéria.

O Princípio dessas obras maravilhosas é divino; mas aquele que as realizou era humano. Esse Princípio divino é discernido na Christian Science, à medida que avançamos na compreensão espiritual de que toda substância, Vida e inteligência são Deus. Os assim chamados milagres contidos nas Sagradas Escrituras não são nem sobrenaturais nem preternaturais, pois Deus é bom e o bem é mais natural do que o mal. O maravilhoso poder curativo do bem é a vida que flui do cristianismo, foi sua característica marcante, e deu início à era cristã.

Era a completa naturalidade da Verdade, na mente de Jesus, que fazia com que ele curasse fácil e instantaneamente. Jesus considerava o bem como o estado normal do homem e achava que o mal era o estado anormal; que a santidade, a vida e a saúde eram melhores representantes de Deus do que o pecado, a doença e a morte. O Mestre da metafísica compreendia que a onipotência é Todo o poder: como, para ele, o Espírito era Tudo-em-tudo, a matéria era visivelmente um erro de premissa e de conclusão, ao passo que Deus era a única substância, Vida e inteligência do homem.

O apóstolo Paulo insiste na valiosíssima regra da Christian Science que escolhemos como texto; regra essa que pode ser comprovada e é aplicável a todos os estágios e estados da existência humana. A Ciência divina dessa regra está tão longe de ser compreendida pela humanidade em geral, como estão longe os assim chamados milagres de nosso Mestre, e a única razão para isso é que essa Ciência serviu de base aos milagres. Os fatos fundamentais da Christian Science são deduzidos da supremacia da lei espiritual e de seu antagonismo a toda suposta lei material. Os cristãos de hoje deveriam poder dizer, com a doce sinceridade do apóstolo: "Sinto prazer nas fraquezas" — sinto prazer no toque da fraqueza, da dor e de todo sofrimento da carne, porque me obriga a buscar o remédio para isso, e impele-me a encontrar a felicidade fora dos sentidos pessoais. Para a santa calma da esperança bastante testada de Paulo, não havia nenhum obstáculo ou circunstância que pudesse se sobrepor ao triunfo de uma fé baseada na razão, uma fé na onipotência do bem inerente ao seu Princípio divino, Deus: os assim chamados prazeres e dores da matéria eram igualmente irreais para Jesus, pois ele considerava a matéria como sendo apenas um devaneio da crença mortal, e a vencia graças a essa compreensão.

A sabedoria toda desse texto se apóia na declaração abstrata de que tudo é Mente; e essa declaração sofre o escárnio mortal somente porque está de acordo com as exigências imortais da Verdade. A Ciência da declaração de Paulo reduz o elemento erroneamente chamado matéria ao seu pecado original, ou vontade humana; vontade essa que procura se opor a que as qualidades do Espírito se sujeitem ao Espírito. O pecado trouxe a morte; e a morte é um elemento da matéria, ou falsidade material, nunca do Espírito.

Quando Jesus se apresentou no corpo, depois que este fora sepultado, ele desnudou o mito, ou seja, a falsidade material, do mal; a impotência deste para destruir o bem, e a onipotência da Mente que sabe disso: ele também pôs a descoberto o erro e a nulidade da suposta vida na matéria, e a grande realidade do bem que possuímos, que vem do Espírito e é imortal.

Com essa compreensão, Paulo sentia prazer nas fraquezas, pois lhe davam a oportunidade de triunfar sobre elas — ele declarou que "a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus [me] livrou da lei do pecado e da morte"; ele sentia prazer nas "injúrias" e nas "perseguições" porque estas eram outras tantas provas de que, quanto ao problema do ser, ele havia chegado além da compreensão comum dos pecadores; ele sentia prazer nas "necessidades" porque estas testavam e desenvolviam o poder latente.

Protegemos mais nossa morada depois de um roubo, depois que nossas jóias foram roubadas; da mesma forma, após perder as jóias do caráter, — a temperança, a virtude e a verdade, — o jovem desperta e tranca sua porta contra novos assaltos.

Vai à cabeceira da dor, e ali poderás demonstrar o triunfo do bem que sente prazer nas fraquezas; porque isso demonstra, através da carne, o poder divino do Espírito, e alcança o fundamento de todos os supostos milagres; dessa forma as doces harmonias da Christian Science são vistas a corrigir as discórdias dos sentidos, e a elevar o ser do homem até a luz solar da Alma.

"O recinto onde o justo enfrenta seu destino
 tem, muito acima dos caminhos comuns,
 o privilégio de quase tocar o céu."

Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 199-202. Publicado com permissão do Conselho de Diretores da Christian Science.


De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas serão em português, como de costume.

Bible Lessons

Therefore I take pleasure in infirmities, in reproaches, in necessities, in persecutions, in distresses for Christ’s sake. —  2 Cor. xii. 10.

The miracles recorded in the Scriptures illustrate the life of Jesus as nothing else can; but they cost him the hatred of the rabbis. The rulers sought the life of Jesus; they would extinguish whatever denied and defied their superstition. We learn somewhat of the qualities of the divine Mind through the human Jesus. The power of his transcendent goodness is manifest in the control it gave him over the qualities opposed to Spirit which mortals name matter.

The Principle of these marvellous works is divine; but the actor was human. This divine Principle is discerned in Christian Science, as we advance in the spiritual understanding that all substance, Life, and intelligence are God. The so-called miracles contained in Holy Writ are neither supernatural nor preternatural; for God is good, and goodness is more natural than evil. The marvellous healing-power of goodness is the outflowing life of Christianity, and it characterized and dated the Christian era.

It was the consummate naturalness of Truth in the mind of Jesus, that made his healing easy and instantaneous. Jesus regarded good as the normal state of man, and evil as the abnormal; holiness, life, and health as the better representatives of God than sin, disease, and death. The master Metaphysician understood omnipotence to be All-power: because Spirit was to him All-in-all, matter was palpably an error of premise and conclusion, while God was the only substance, Life, and intelligence of man.

The apostle Paul insists on the rare rule in Christian Science that we have chosen for a text; a rule that is susceptible of proof, and is applicable to every stage and state of human existence. The divine Science of this rule is quite as remote from the general comprehension of mankind as are the so-called miracles of our Master, and for the sole reason that it is their basis. The foundational facts of Christian Science are gathered from the supremacy of spiritual law and its antagonism to every supposed material law.Christians to-day should be able to say, with the sweet sincerity of the apostle, “I take pleasure in infirmities,” — I enjoy the touch of weakness, pain, and all suffering of the flesh,because it compels me to seek the remedy for it, and to find happiness, apart from the personal senses. The holy calm of Paul’s well-tried hope met no obstacle or circumstances paramount to the triumph of a reasonable faith in the omnipotence of good, involved in its divine Principle, God: the so-called pains and pleasures of matter were alike unreal to Jesus; for he regarded matter as only a vagary of mortal belief, and subdued it with this understanding.

The abstract statement that all is Mind, supports the entire wisdom of the text; and this statement receives the mortal scoff only because it meets the immortal demands of Truth.The Science of Paul’s declaration resolves the element misnamed matter into its original sin, or human will; that will which would oppose bringing the qualities of Spirit into subjection to Spirit. Sin brought death; and death is an element of matter, or material falsity, never of Spirit.

When Jesus reproduced his body after its burial, he revealed the myth or material falsity of evil; its powerlessness to destroy good, and the omnipotence of the Mind that knows this: he also showed forth the error and nothingness of supposed life in matter, and the great somethingness of the good we possess, which is of Spirit, and immortal.

Understanding this, Paul took pleasure in infirmities, for it enabled him to triumph over them, — he declared that “the law of the Spirit of life in Christ Jesus hath made me free from the law of sin and death;” he took pleasure in “reproaches” and “persecutions,” because they were so many proofs that he had wrought the problem of being beyond the common apprehension of sinners; he took pleasure in “necessities,” for they tested and developed latent power.

We protect our dwellings more securely after a robbery, and our jewels have been stolen; so, after losing those jewels of character, — temperance, virtue, and truth, —  the young man is awakened to bar his door against further robberies.

Go to the bedside of pain, and there you can demonstrate the triumph of good that has pleasure in infirmities; because it illustrates through the flesh the divine power of Spirit, and reaches the basis of all supposed miracles; whereby the sweet harmonies of Christian Science are found to correct the discords of sense, and to lift man’s being into the sunlight of Soul.

“The chamber where the good man meets his fate
Is privileged beyond the walks of common life,
Quite on the verge of heaven.”

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