Em uma escola pública no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, o vice-director se dirigiu de braços estendidos ao adolescente que estava de arma em punho e já tinha atirado e ferido diversos colegas. O garoto entregou a arma e irrompeu em prantos, enquanto o vice-diretor o envolveu num abraço paternal. Ver The Christian Science Monitor, 3 de junho de 1999, p. 15. Imaginem a coragem que esse homem precisou ter para enfrentar dessa forma uma situação claramente perigosa. No entanto, ficou provado que a coragem moral e o amor foram armas poderosas o suficiente para desarmar o rapaz e pelo menos começar a dissolver o ódio, o medo e outros eventuais motivos que o haviam impelido àquela agressão.
Um idoso pastor batista negro, no estado de Oklahoma, que também foi director regional da NAACP (uma organização nacional para a defesa dos direitos dos negros), desafiou para um debate o grande dragão da Ku Klux Klan, seita racista radical. O membro da KKK tratou o pastor com ódio e desprezo, insultando-o de todas as formas possíveis. O pastor, por sua vez, nem por um momento deixou de responder com bondade, paciência, compreensão e cortesia.
Quando esse pastor faleceu, sua pequena igreja ficou repleta de centenas de pessoas e quem proferiu o necrológio foi justamente aquele homem, agora ex-membro da KKK. Ele contou como o comportamento do pastor, naquele debate, havia mudado sua vida. Disse, em essência: "Enquanto eu o odiava, ele me amava. Enquanto eu o caluniava e insultava, ele respondia com compaixão, compreensão e paciência." Logo depois, o homem havia abandonado a KKK. O amor foi a arma que venceu o ódio, o preconceito, a intolerância e transformou uma vida. Relatado por J. C. Watts, sobrinho do Pastor Wade Watts.
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