Eu estava em pé na porta, do outro lado do quarto: ela engatilhou o revólver, apontado diretamente para mim. Contudo, minha calma era total, sem nenhum medo. Sentia o poder e a presença do amor de Deus e não tinha nenhuma dúvida de que Ele estava nos protegendo e cuidando de nós.
O que me levava a esse confronto? Algumas horas antes, naquela noite, uma amiga e eu estávamos jantando em um restaurante. Ela me confidenciou que havia muitos meses sua colega de apartamento vinha demonstrando um comportamento emocionalmente perturbado e, freqüentemente, minha amiga temia por sua própria vida. Ela desejava minha ajuda para pedir à colega que se mudasse. Quando estávamos começando a comer, sua colega entrou no restaurante. Havia seguido minha amiga até ali e tencionava juntar-se a nós mas, quando lhe pedimos, polidamente, para sair, sua conduta inconveniente tornou-se tão incômoda para os demais freqüentadores que alguém chamou a polícia.
A polícia elaborou um plano e insistiu para levar a moça para casa. Minha amiga foi para casa de carro, na frente. Um plano tão perigoso e inapropriado transformou-se numa oportunidade de falar a verdade com intrepidez, negando cada acusação hostil feita. Disse-lhe que ela não queria machucar a mim nem a qualquer outra pessoa porque Deus a amava, como Ele ama a todos os Seus filhos, imparcial e incondicionalmente. Ele queria que ela amase a todos, que fosse afável e afetuosa para com Seus filhos. Enquanto orava, pensava nela como minha irmã em Cristo, não como uma adversária.
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