Eu tinha acabado de me mudar para um apartamento próprio, numa área movimentada de uma grande cidade e tinha boas expectativas para essa nova aventura. Meu horário de trabalho, entretanto, exigia que eu trabalhasse até tarde e não conseguia encontrar um estacionamento próximo a meu novo apartamento. Isso significava uma caminhada de vários quarteirões do estacionamento até em casa. Os amigos manifestaram preocupação, dizendo que não seria seguro para uma mulher andar sozinha tão tarde da noite. Quando eles comentaram, comecei a me sentir um pouco apreensiva com minhas caminhadas noturnas.
Na primeira noite, fiquei nervosa e decidi que na vez seguinte tentaria um itinerário mais iluminado. Após três noites e três itinerários diferentes, ainda olhava com ansiedade ao meu redor, para ver se alguém me seguia. As ruas arborizadas e encantadoras tinham se tornado subitamente sombrias e ameaçadoras, na escuridão.
Já em casa, na terceira noite, decidi que algo tinha de ser feito. Eu tinha três opções: continuar trocando de itinerários, mas ainda com medo; pedir para trabalhar somente no turno da manhã; ou volver-me a Deus em oração. As duas primeiras opções permitiriam que o medo me governasse e tivesse controle sobre mim. Desde a infância, eu havia me volvido a Deus, quando me defrontava com desafios e isso era o que realmente precisava fazer agora.
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