Certo dia, eu estava indo para minha loja, levando uma caixa e uma sacola. Fui surpreendido por três adolescentes, que me pararam na rua, dizendo-me que era um assalto. Pediram para que eu não me movesse nem gritasse, pois tinham uma arma. Fiquei tranqüilo, e não pensei na hipótese de terem realmente uma arma. Assim que retiraram meus documentos do bolso e o relógio do meu pulso, a chave do carro caiu no chão. Um dos meninos a pegou e devolveu-a para mim. Eles correram uns cinquenta metros e ao chegarem na esquina, pararam e me olharam.
Fiquei nervoso, pensei na minha família e nas conseqüências que aquele assalto poderia causar, como refazer todos os documentos, perda de dinheiro se descontassem algum cheque antes de eu sustá-los, etc. Tudo foi muito rápido. Por impulso, deixei a caixa e a sacola no chão e corri atrás deles. De longe eles pararam, e me olharam novamente. Aí parei também. Eles prosseguiram e eu voltei para pegar o que havia deixado no chão. Fui para minha loja e comentei com a minha esposa que havia sido assaltado. Fiz todos os procedimentos necessários, com relação a bancos e à Junta Comercial e continuei trabalhando até a noite, um pouco nervoso.
Com o estudo da Christian Science tenho aprendido a ver o mundo de uma forma mais espiritual. Meu conceito de família foi espiritualizado e temos obtido muitas bênçãos. Tenho certeza que isso me ajudou a não ficar com raiva daqueles garotos. Cada vez que pensava neles, eu os via como se fossem meus filhos, com amor. Dei-me conta de que durante o nosso rápido contato, eles devem ter sentido esse meu amor e corresponderam ao me devolver a chave do carro e ao olharem de volta para mim, antes de sumirem da vista.
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