Uma noite, acordamos com o choro de nossa filhinha, que estava com dor de ouvido. Antes de nos casarmos, meu marido e eu tínhamos concordado que a cura pela Christian Science seria a nossa primeira opção e, se o problema não fosse resolvido, faríamos a vontade do meu marido e procuraríamos ajuda médica.
Orei resto da noite com o fato espiritual de que Deus continuava cuidando da menina, como sempre fizera até então, e nada poderia impedir isso. Li trechos de Ciência e Saúde e da Bíblia. Mas ela continuava a chorar. Estávamos desanimados, porque em outras vezes tínhamos obtido várias curas rápidas.
Quando amanhecue, meu mariodo quis levá-la ao médico e saiu com ela. Mais tarde, ele me contou que, ao chegar na porta do consultório, a nossa filha parou de chorar. O médico perguntou por que eles estavam ali. Meu marido contou-lhe que eu estivera orando e, agora, de repente, a criança estava bem! O médico sorriu e disse que orar era o melhor caminho a seguir e mandou-os de volta para casa.
Numa época em que meu mariodo e eu trabalhávamos na nossa fazenda seis dias por semana, houve um fato que me abriu os olhos para outro aspecto da realidade. Tínhamos comprado um pequeno barco de recreio, mas, domingo após domingo, as manhãs eram ensolaradas e à tarde chovia torrencialmente. Era-nos impossível usufruir do barco. Finalmente, certo domingo pensei: "Não podemos ser punidos por dedicar as manhãs do domingo à Escola Dominical, pois Deus é Amor."
Naquela tarde, acoplamos o reboque do barco à caminhonete e fomos até o rio. O céu estava carregado de nuvens mas, enquanto descíamos o barco, apareceu um pouco de céu azul. Logo depois, a tarde ficou ensolarada e, ao longo do rio, pessoas nos saudavam felizes, quando passávamos por elas. Tudo foi uma grande demonstração de alegria que se reflete em alegria, algo que sempre está conosco, proveniente de Deus, se apenas aceitarmos o fato de que a alegria vem dEle.
Uma idéia parecida com essa precisou ser colocada em prática, quando eu tive de estudar uma matéria obrigatória, na faculdade. Os alunos e o professor vinham fazendo observações vulgares em relação ao tema que estávamos estudando. Depois de algumas aulas, cheguei à conclusão de que, simplesmente ignorar essa atitude deles não era suficiente. A matéria em estudo estava sendo deturpada. De noite, em casa, eu neguei que pudesse haver uma influência degradante sobre as aulas e aceitei a verdade sempre atual de que somente Deus, o bem, é uma presença constante. No dia seguinte, durante a exposição da aula pelo professor, dei-me conta, de repente, de que não houvera nenhum linguajar grosseiro. Nunca mais houve vulgaridades pelo resto do semestre.
Essas experiências e muitas outras fazem com que eu aprecie, mais do que as palavras podem expressar, o imenso bem que recebemos, diariamente, mediante o exemplo de Cristo Jesus. Sou grata a Mary Baker Eddy por nos ter mostrado como seguir esse exemplo puro e sem igual.
Empire, Michigan, EUA
