Durante algum tempo, sofri de profunda depressão. Consultei um dicionário para ver o significado da palavra depressão. Encontrei uma definição assim: "desânimo ... tristeza". Imediatamente dei-me conta de que estas, com certeza, não eram qualidades do Cristo e não poderiam fazer parte da criação de Deus. Elas não tinham parte em Deus, portanto não tinham origem nem poder.
Para descobrir mais sobre a felicidade, o oposto da tristeza, decidi estudar as Bem-aventuranças (ver Mateus 5:3-12) e esforçar-me para compreender mais claramente cada uma delas. Gostei muito de ler e ponderar sobre elas. Sabia que, se me empenhasse por compreendê-las e colocá-las em prática, o resultado seria a cura. Os escritos de Mary Baker Eddy lançaram mais luz sobre o assunto. Por exemplo, Ciência e Saúde afirma: "Resistindo ao mal, tu o superas e provas sua nulidade. Não são as vulgaridades humanas, mas as beatitudes divinas, que refletem a luz e o poder espirituais que curam os doentes" (p. 446).
Fiquei irresistivelmente atraída pelo bem que havia naquilo que eu estava aprendendo. Foi uma atividade agradável e inspiradora, embora ainda não estivesse livre da sensação de opressão e tristeza. Compreendi que tinha de me compenetrar das verdades espirituais e sentir-me incluída no amor de Deus. Visto que as Bem-aventuranças nos revelam algo sobre nossa verdadeira natureza, compreendi também que tinha de ser natural e normal para mim o procurar viver de acordo com elas. Percebi realmente o significado destas palavras de um hino do Hinário da Ciência Cristã: "Em meu viver feliz eu sou; /Com o Amor, eu hoje estou" (N.° 139).
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