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A inocência traz cura

Da edição de fevereiro de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


Lembro-me Da primeira vez em que participei de um acampamento quando era garoto. Assim que chegamos, os monitores examinaram todos os meninos e meninas para ver quem tinha pé-de-atleta. Como eu não tinha nada que indicasse esse problema, fiquei desolado. Quando voltei para casa, disse à minha mãe, quase chorando: “Mamãe, nunca serei um bom atleta, porque não tenho pés-de-atleta!”

Quanta inocência! Além de não saber que pé-de-atleta era uma infecção, também conhecida como frieira, eu não tinha medo nenhum de ter esse problema. Durante toda a minha infância, eu desenvolvi uma percepção crescente do grande amor de Deus por Seus filhos e uma compreensão cada vez maior de que Deus, o bem, é a única realidade. A Bíblia e Ciência e Saúde foram a base de minha formação espiritual.

Um dos efeitos da convicção crescente do amor de Deus por mim, foi a infância feliz e saudável que tive. Do jardim-de-infância até a faculdade, perdi somente um dia de aula, devido a problemas de saúde. (E tomei parte em muitas equipes esportivas!)

As crianças não têm direito de exclusividade sobre a inocência, mas geralmente aceitamos a idéia de que é natural que elas sejam inocentes, mas que nós, adultos, não. Em meu estudo da Bíblia, porém, encontrei vários relatos de pessoas que foram protegidas e sustentadas devido à sua inocência. Daniel, que saiu ileso da cova dos leões (ver Daniel 6:1–23), é um bom exemplo disso. Ele explicou: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele...” (Dan. 6:22).

Reconheci que eu refletia a inocência de uma forma individual. Com isso, senti uma grande alegria interior!

Jesus incluía a confiança e a inocência, próprias das crianças, em sua vida de oração, ouvindo e obedecendo ao Cristo, a mensagem divina de Deus a cada um de nós. Podemos ter a mesma confiança inocente que Jesus tinha em Deus porque, como ele enfatizou, Deus também é nosso Pai (ver Mateus 6:9). A inocência que nos é concedida por Deus, nos protege e guia.

Porém, temos um papel a desempenhar em tudo isso. Somos beneficiados com a lei divina e com o Amor de Deus quando adoramos a Deus e deixamos que nossa vida seja governada por Ele. Quando a bondade está presente em nossos pensamentos e ações, sentimo-nos fortalecidos, elevados, saudáveis e puros. Assim sendo, defender nossa inocência por meio da oração não é tanto uma questão de esperar que sejamos protegidos do mal, mas sim de adquirir uma compreensão de que Deus, o bem, é Tudo, e de que Sua totalidade nos preserva e protege.

Esse tipo de oração faz com que nos sintamos amparados pela lei de Deus. E cura a todos nós. Não há limite para os bons resultados que podemos esperar da operação dessa lei divina. A Sra. Eddy, que descobriu a Ciência da cura-pela-Mente, escreve: “A lei de Cristo, ou da Verdade, faz com que tudo seja possível ao Espírito...” (Ciência e Saúde, pp. 182–183).

A capacidade de corrigir atitudes erradas, e resistir à tentação, corresponde a apenas uma parcela do bem que podemos usufruir quando compreendemos melhor a totalidade de Deus. A força moral é fruto da compreensão de que o Espírito, Deus, é a única causa e que vivemos no Espírito, onde reina a bondade.

A lei de Deus nos habilita a enfrentar com coragem tanto o pecado quanto a doença. Há muitos anos houve um período em que eu me debatia entre erros cometidos no passado e preocupações com o futuro. Certa manhã, enquanto orava, percebi humildemente a natureza infinita do amor de Deus por Seus filhos e compreendi que minha identidade verdadeira jamais poderia estar separada de Deus, que era a origem do meu ser. Reconheci que, por ser a criação de Deus, eu refletia a inocência, a harmonia e a utilidade do Espírito, de uma forma individual. Com essa noção de minha inocência, senti uma grande alegria interior e tive uma percepção mais ampla de meu relacionamento com Deus, como Sua idéia espiritual. A partir desse momento, houve um progresso maravilhoso em minha vida. Aos poucos, os erros passados foram corrigidos e surgiram novas oportunidades de trabalho e novas amizades, que me trouxeram muita satisfação.

Não devemos dar muita importância ao artificialismo do mundo, nem ao fato de estarmos ou não em evidência. O que precisamos, em realidade, é crescer na compreensão espiritual de nossa natureza elevada de filhos inocentes de Deus. Essa inocência não nos priva dos momentos divertidos da vida, nem restringe nossos atos. Ela nos liberta para que sejamos nós mesmos e para que tenhamos saúde, felicidade e muito sucesso!

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