“Por Que Oramos?” Essa foi a pergunta que discutimos na classe de adolescentes da Escola Dominical da qual eu era professora. Um dos rapazes levantou essa questão quando estávamos tentando responder a uma outra pergunta dele, sobre o que devemos fazer quando não conseguimos os resultados esperados com nossa oração. “Devemos continuar orando”, sugeriu outra aluna, com convicção. Alguns de nós sabíamos que essa convicção baseava-se no fato de essa garota ter orado ao enfrentar, ela mesma, alguns desafios. Enquanto continuávamos a encorajar o rapaz, a conversa voltou-se novamente para a pergunta: “Por que oramos?”
Uma das garotas disse que deveríamos orar com o objetivo de abrir nosso pensamento para a verdade. Outro aluno disse que orava porque era a única ocasião em que ele se sentia realmente em paz. Concluímos que, o que essas respostas enfatizavam, era que oramos porque queremos compreender melhor as coisas, porque sabemos que há uma realidade maior do que aquela percebida por meio de nossos sentidos físicos. Trata-se da realidade de Deus e de Sua criação, o reino de amor, justiça e saúde que é totalmente espiritual. Oramos porque queremos ficar nesse mundo real criado por Deus.
Será que isso significa que não devemos esperar respostas práticas e específicas para nossos problemas, quando oramos? Não! Eu e os alunos concordamos que devemos esperar essas respostas. Todavia, alguns haviam obtido respostas claras apenas orando para estarem conscientes da presença de Deus. Eles haviam seguido o conselho bíblico: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus...” (Salmos 46:10).
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