A Expectativa De que o mundo acabará ou de que Jesus retornará num determinado momento e local é um tema recorrente na história cristã. Na Segunda Epístola de Pedro, no Novo Testamento, o autor dirige-se àqueles que haviam acreditado erroneamente que Deus destruiria o mundo com fogo e que Jesus retornaria ainda durante o curso de vida deles. A demora desses acontecimentos estava, aparentemente, gerando dúvidas entre os primitivos cristãos. Numa tentativa de acabar com a fixação que eles tinham pelo tempo, o autor dessa epístola explica que “para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2 Pedro 3:8).
Enfatizando ainda mais a futilidade de se tentar confinar o Deus infinito a um cronograma, o escritor continua: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9). Aquilo que, para alguns parece demora, é interpretado nesse versículo como a evidência da misericórdia de Deus, dando às pessoas mais tempo para se arrependerem e se volverem do mal para o bem.
Em grego, o significado da palavra traduzida para o português como “arrependimento” inclui o sentido de “pensar de uma forma diferente” ou “reexaminar os pensamentos”. Esse foi o tema do ministério cristão a partir do momento em que Jesus começou a pregar, dizendo: “...Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4:17).
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