No Número Do Arauto da Christian Science que eu comprei há pouco tempo, li um artigo, "Beber ou não beber", que me reportou a quatro anos atrás. Anos antes, alguém, não consegui descobrir quem, havia me enviado um Arauto pelo correio. O conteúdo me interessara e, depois de bastante tempo, eu fizera uma assinatura. Depois, vi o endereço das igrejas da Christian Science aqui em São Paulo e passei a visitar uma delas, no centro.
Em realidade, havia uma outra Igreja de Cristo, Cientista relativamente perto de minha casa, mas eu preferia ir até o centro porque... havia um bar na esquina. Perto da outra não havia nenhum bar. Depois do culto, parava no bar para tomar um “traguinho” e também parava nos bares que encontrava no caminho para casa. Na época eu bebia bastante, embora nunca tivesse faltado aos deveres familiares nem ao trabalho.
Mas o que eu ouvia nos cultos e lia no Arauto não podia deixar de dar frutos. Um dia, acendeu-se uma luz. “O que você está fazendo não é correto”, pensei comigo mesmo. “Se alguém, de uma maneira ou de outra, vê você bebendo depois de sair dos cultos, não vai ficar bem para os membros da Igreja pois poderia pensar que você é um deles.” Na ocasião, eu pensei mais nos membros da Igreja do que em mim mesmo.
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