Nasci em Angola, um país belíssimo, com cores difíceis de descrever. Mas havia, na época, uma situação de guerra, medo, ódio, destruição e necessidade de fuga. Para alguns, tratava-se de "terrorismo", para outros, eram atos plenamente justificados. Infelizmente, apesar dos esforços e das décadas que se passaram, a situação continua difícil. A minha família conseguiu escapar da guerra e alcançar outro continente, onde reconstruímos nossa vida.
Muitos de nós sofremos o impacto de guerras, fome, doenças, e muitas vezes ficamos sem esperança de conseguir ultrapassar essas experiências. Tensões e conflitos econômicos, políticos e religiosos oprimem às vezes populações inteiras e nos sentimos impotentes para ajudar. Como podemos combater essa sensação de impotência?
Em um comentário bíblico, encontrei uma observação interessante a respeito das tentações que Cristo Jesus enfrentou no deserto. No Evangelho de Mateus (cap. 4), a Bíblia narra que, depois de quarenta dias de jejum e oração no deserto, Jesus teve fome e o tentador lhe sugeriu converter as pedras em pães. Nessa tentação, o comentarista vê um paralelo com os problemas econômicos que o homem enfrenta, individual e coletivamente.
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