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Como se processa a cura espiritual

Da edição de setembro de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


Ao perceber que eu tinha um quisto nas costas, comecei a orar para mim mesmo. Eu estava acostumado a me apoiar na oração para obter a cura. Orava todos os dias com muita devoção.

Quando, porém, o quisto aumentou e começou a doer, eu ficava pensando nele e minha oração era voltada para ele. Eu tentava fazê-lo desaparecer. Quanto mais eu orava pensando nele, maior ele se tornava.

Jamais considerei a possibilidade de um tratamento médico, porque gosto mesmo é de me apoiar somente em Deus. Para mim, sentir o poder absoluto de Deus é simplesmente maravilhoso. Nunca pensei em recorrer a qualquer outro meio ou a alguém, senão a Deus. Eu já havia tido muitas curas, voltando-me diretamente para Deus. Eu sabia que, dessa vez, não seria diferente.

O problema continuou piorando e eu percebi que precisava reavaliar minhas orações. Como eu já havia orado para mim mesmo em outras ocasiões, eu sabia que uma oração eficaz começa com o reconhecimento da natureza de Deus e não com a atenção voltada para o problema. A mais conhecida oração de Jesus não começa com problemas. Trata-se da Oração do Senhor, e ela principia com Deus. "Pai nosso que estás nos céus..." E termina de maneira semelhante: "Pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre" (Mateus 6:9, 13).

Pude perceber que, para que minha oração fosse eficaz, era importante subir ao topo da montanha, ou seja, conseguir uma visão mais elevada das coisas. Eu tinha de começar com a natureza de Deus e com Sua totalidade, em vez de voltar minha atenção para o quisto.

À medida que fui me familiarizando com o fato de que a natureza de Deus é boa, Deus começou a se tornar mais real, poderoso e próximo para mim. Eu podia sentir a presença de Deus em todo o meu ser. Eu podia sentir que Deus é totalmente bom. Isso significa que eu expressava a bondade e a totalidade de Deus. E essa expressão do bem não poderia incluir a presença de um quisto.

Depois disso, a idéia da totalidade de Deus passou a fazer parte de todos os aspectos da minha oração. Não me recordo exatamente do que aconteceu, só sei que o quisto vazou. Desapareceu pouco tempo depois de eu ter mudado meu modo de orar. Orei a respeito durante uns seis meses; a cura, porém, se deu em questão de dias. Essa cura foi permanente e completa e nunca mais voltei a ter esse problema.

Meu pensamento havia se modificado. Quando aceitamos a verdade a respeito de Deus e compreendemos a maneira como Deus criou todas as coisas, estamos abrindo as portas ao poder de Deus em nossa vida. A transformação acontece em um nível elementar do nosso pensamento. Quando essa transformação ocorre, tudo muda. E foi isso o que aconteceu para que essa cura se manifestasse.

Eu também me sentia mais calmo. Além disso, eu pensava que tanto eu quanto Deus estávamos tentando nos livrar de um quisto. Minha oração me mostrou tudo o que realmente existia: eu e Deus. Não existia um quisto em Deus, nem tampouco um quisto na expressão de Deus, ou seja, em mim. Que alívio! Não podemos deixar de nos sentir tranqüilos quando compreendemos uma coisa dessas, por menor que seja nossa compreensão.

Assim, aprendi que quando eu oro, preciso saber primeiro o que Deus é, em vez de voltar minha atenção para aquilo que parece ser o problema. Quando eu sei o que Deus é, então eu sei o que sou, porque sou feito à imagem e semelhança dEle. Se Deus não está doente, eu não posso estar doente.

Se, porventura, começo a me sentir frustrado durante a oração, faço uma pausa e volto para o início. Procuro assegurar-me de que a base de minha oração é Deus e não a doença. Não começo pela doença, começo com Deus, que abrange tudo. Todos podem compreender isso e essa compreensão a respeito de Deus é o que nos cura.

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