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Reflexão e entrevista

Como fui curada de paralisia

Da edição de fevereiro de 2002 dO Arauto da Ciência Cristã


Há alguns anos, de Magdeburg vem aplicando o poder sanador de Deus, para si mesma e para outras pessoas. Ela conversou com sobre o quanto a Christian Science mudou sua vida. Sua entrevista, da qual apresentamos uma versão resumida, foi transmitida no programa radiofônico de ondas curtas do Arauto da Christian Science, em alemão.

Marianne Malchow: Quando ainda era jovem e tinha dois filhos pequenos, menores de 10 anos, sofri uma paralisia. Como precisavam da vaga no hospital, deram-me alta. Nessa época minha irmã, que havia providenciado uma reforma em minha casa, me disse: “Agora está tudo novo e bonito. Irei à sua casa duas ou três vezes por semana para cuidar de tudo, enquanto você não puder fazer as coisas.”

Arauto: Quer dizer que você não conseguia mover-se?

Marianne: Eu não conseguia movimentar nem as mãos. Uma vizinha que veio me visitar disse: “Trouxe-lhe algo muito bom. Tivemos curas maravilhosas com a leitura dessa revista. Eu gostaria muito que você a lesse. Você tem dois filhos e eles precisam da mãe”. Ela então colocou três exemplares do Arauto na minha cama, disse-me que eu deveria lê-los, e que dali a uma semana ela voltaria para saber o que eu havia achado da leitura. Eu então lhe disse: “Mas eu nem posso virar as páginas!” Ela então me respondeu: “Você tem uma família, não tem? Seus filhos e seu marido podem fazer isso por você.” E eles fizeram.

Já fazia quatro dias que eu estava lendo as revistas quando pensei: “Na verdade, eu deveria levantar-me um pouco e tirar o pó dos móveis. Há muita coisa para eu fazer.” Naquele momento nem pensei que não podia mover-me. Levantei-me da cama, peguei um pano e tirei o pó dos móveis; em seguida voltei para minha cama. Então pensei: “Que maravilha. Tomara que eu consiga fazer isso sempre!”

Quando meus filhos chegaram da escola, perguntaram: “Mãe, alguém esteve aqui? Tudo está tão limpo.” Quando lhes disse que eu é que havia feito a limpeza, minha filha mais velha comentou: “Você? Não pode ser verdade.” Mas eu lhe confirmei que era.

Naquele momento, levantei-me da cama, peguei um pano e tirei o pó dos móveis.

Na semana seguinte, a vizinha voltou e quis saber se eu havia gostado da leitura. Quando lhe disse que eu havia levantado um dia e tirado o pó dos móveis, ela comentou: “Formidável! Então hoje vou levá-la a uma praticista da Christian Science.” Eu respondi que não podia descer a escada e que não tinha como vestir-me sozinha. Ela disse que me ajudaria a vestir-me e que seu genro, que era bastante forte, me carregaria pela escada, e que iríamos visitar uma praticista para ver o que aconteceria. E lá fomos nós.

Fui levada até o escritório da praticista e me disseram que ela logo viria atender-me. Assim que ela entrou, disse-me: “Querida, antes de começarmos vou abrir bem as janelas, os pássaros estão cantando alegremente. Vamos respirar o ar puro e ver o céu azul. Fiquei sabendo que você não sai de casa há muito tempo. Vai gostar de respirar esse ar puro.” E abriu as janelas.

“Agora pode contar-me todas as suas mágoas, abrir seu coração, que eu sou toda ouvidos.” Ela sentou-se na minha frente e eu comecei a falar. Devo ter falado muito, porque ela me interrompeu, dizendo: “Agora chegou minha vez. Gostaria de refletir um pouco sobre o que você me contou. Pode pegar um Arauto ali.” Eu já havia notado uma mesa redonda a uns dois metros de distância de onde eu estava sentada. Pensei: “Ela disse para eu pegar um Arauto, mas como?” A praticista tinha se virado e olhava para o jardim em silêncio; provavelmente estava orando. Depois de algum tempo, ela disse: “Olhe para seu colo.” E, de fato, no meu colo estava um Arauto que eu já tinha folheado bastante, virando eu mesma as páginas. Não sei como o Arauto chegou lá.

Ela então me disse: “Você pode voltar segunda ou quinta-feira, porque estes são os dias em que dou consulta; aos domingos e às quartas-feiras temos culto na igreja. Seus filhos podem freqüentar a Escola Dominical.” Perguntei, então, pelos meus amigos, pois me levariam para casa, e ela respondeu: “Eles já foram, e disseram que você voltaria sozinha, agora que já está podendo andar.” Isso quer dizer que eles estavam convencidos de que eu seria curada. E foi exatamente isso o que aconteceu.

Eu estava eufórica, e nem percebi que tinha de caminhar uns dez minutos até chegar no ponto do bonde. Quando ele chegou, estava bem lotado! Tive de ficar em pé, segurando-me nos bancos, com as duas mãos, durante um percurso de quatro pontos. Assim que eu desci, começou a chover. Corri, então, a pequena distância entre o ponto do bonde e minha casa.

Quando cheguei em casa, meu marido me olhou perplexo, sem dizer uma palavra. Subimos a escada e ele abriu a porta. Depois de guardar minha bolsa e minha capa, perguntei: “O que vocês gostariam que eu preparasse para o jantar?” Minha família não conseguiu responder porque todos estavam chorando. Eu me sentei junto deles e chorei também.

Arauto: Lágrimas de alegria, não?

Marianne: Sim, todos nós choramos de alegria. Foi uma cura maravilhosa. No dia seguinte, uma vizinha que me ajudava a lavar roupa, ao ver-me, perguntou: “Como é que você está em pé?” Eu lhe contei como a cura se havia processado. Ela achou que aquilo era impossível e que provavelmente eu não queria mais que ela fosse lavar a roupa para mim. “Devo ter feito alguma coisa errada”, disse ela. Insisti que não era nada com ela, mostrei-lhe alguns Arautos, e ela escolheu um para ler. Depois, ela começou a se interessar pela Christian Science.

Uma semana depois, pensei: “Afinal, como é que eu fui curada? Gostaria de saber como isso aconteceu.” Assim, comecei a estudar seriamente a Christian Science. Não parei mais. Essa foi uma cura permanente.

Houve uma transformação em mim. Algum tempo depois fiz o exame final do curso médio, aprendi uma profissão, aprendi a costurar, a datilografar e fiz um curso de taquigrafia. Também estudei inglês durante dez anos. Anos mais tarde, meus filhos foram para a Hungria em férias e pediram para eu levar meus netos para uma casa de praia no Mar Báltico. Eles me disseram: “Precisamos aproveitar a oportunidade, senão perdemos o direito a férias nesse local para sempre.” Isso realmente acontecia no sistema comunista.

Aceitei a proposta, mas eu não sabia nadar. Resolvi, então, fazer um curso de natação. Nessa época eu estava com 52 anos. Aprendi a nadar em 14 dias. Que bom aprender coisas novas! Depois tirei também a carta de motorista. Sem a Christian Science não teria feito nada disso! A Ciência mudou completamente minha vida!

Soluções das páginas 30 e 31:

"A perfeição é a base da realidade." (p. 353)

"Somos realmente gratos pelo bem já recebido?" (p. 3)

"Começar certo é acabar certo." (p. 262)

"A fim de compreendermos mais, precisamos pôr em prática o que já sabemos." (p. 323)

"Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras e farás com que elas se concretizem na yua vida, na proporção em que ocuparem teus pensamentos." )p. 261)

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