Quando eu estava cursando o primeiro ano na faculdade Bryn Mawr, nos Estados Unidos, comecei a ter muito medo. Sempre fui uma pessoa animada mas, certa manhã, acordei com medo do dia que estava começando, e me sentindo muito deprimida. Nos dias seguintes, eu me senti dominada por sentimentos de tristeza e desespero, e tive de fazer um grande esforço até mesmo para assistir às aulas, algo que eu adorava fazer.
Eu só me dei conta da situação quando uma amiga comentou que nunca havia me visto tão quieta. Ela levantou algumas hipóteses sobre a natureza do problema, que poderia ser devido aos dias nublados e cinzentos do inverno, ao estresse com os estudos, etc. Quase concordei com ela, mas eu havia chegado a um ponto em que achava que nem mesmo o mais lindo dia de primavera conseguiria me animar.
No final de nossa conversa, foi mencionada a palavra depressão. A princípio fiquei chocada; depois, apavorada. No colégio e na faculdade eu havia conhecido inúmeras pessoas consideradas clinicamente deprimidas, mas eu pessoalmente nunca tivera de enfrentar esse tipo de problema.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!