A Bíblia nos conta como Jesus conseguiu dinheiro para pagar impostos. Ele mandou que seu discípulo Pedro fosse pescar e olhasse na boca do primeiro peixe que conseguisse fisgar (ver Mateus 17:24–27). E lá estava o dinheiro! Quando meu marido era jovem, teve uma experiência que o fez lembrar dessa história. Ele e seu irmão estavam para voltar para casa de uma viagem às Ilhas Bermudas. Haviam gastado todo o dinheiro, e só tinham as passagens de volta e alguns trocados no bolso. Foi quando descobriram que deveriam pagar uma taxa antes de sair do país.
Eles não tinham cartão de crédito, os bancos estavam fechados e os caixas automáticos ainda não tinham sido inventados naquela época.
Meu marido estava aprendendo a volver-se a Deus em busca de soluções para seus problemas e, por isso, não se perturbou. Ele e o irmão caminharam pela beira da praia, esperando por uma boa idéia de Deus sobre como agir naquela situação, quando meu marido viu alguma coisa boiando n'água. Com a intenção de ajudar a manter a praia limpa, abaixou-se para pegar o que achava que era lixo e jogar no cesto. Mas, quando se aproximou, percebeu que aquilo não era o que ele estava imaginando. Era, sim, uma nota de libras esterlinas (a moeda do país). E aquele valor foi o suficiente para pagar a taxa.
Jesus mostrou que Deus supre todas as necessidades. O objetivo de sua vida era a salvação do pecado, da doença e da morte, e Deus cuidou dele enquanto ele cumpria esse propósito divino. Por que nós não deveríamos confiar em que Deus faz o mesmo por nós, durante nossa vida?
Certa vez, nossa receita familiar foi repentinamente reduzida em mais da metade, sem previsão de mudanças por diversos anos. Eu estava tomando todas as providências possíveis para manter as contas em dia. Mas o dinheiro continuava escasso.
Quando minha filha pequena precisou de um casaco e de meias novas, fui desanimada à loja, com meu cartão de crédito, sentindo-me culpada, pois eu sabia que não haveria dinheiro para pagar a conta do cartão quando eu a recebesse. Na fila do caixa, compreendi que eu precisava esperar até sentir a certeza de que todas as nossas necessidades seriam completa e abundantemente atendidas por Deus. Eu queria sentir, sem nenhuma sombra de dúvida, que minha família estava nas mãos de Deus, não nas mãos dos credores.
Voltei para casa de mãos vazias.
Naquela noite, alguns amigos vieram visitar-nos e trouxeram um presente. Era um casaco para minha filha, do tamanho exato que ela usava e de uma cor maravilhosa. Dois dias depois, ao conversar com uma amiga, esta comentou que tinha seis pares de meias brancas que sua filha nunca havia usado porque não serviam. Perguntou-me se eu teria utilidade para elas.
“Aquilo de que mais necessitamos, é a oração motivada pelo desejo fervoroso de crescer em graça, oração que se expressa em paciência, humildade, amor e boas obras” (Ciência e Saúde, p. 4). Estou aprendendo que necessito da oração para crescer em graça, muito mais do que necessito de coisas. E quando vivencio essa oração, tenho tudo de que necessito.
Islip, Nova York, E.U.A.
