Faço um trabalho voluntário em uma cadeia há alguns anos. Essa é uma oportunidade para levar uma palavra de conforto àqueles que estão enclausurados. Às vezes, sou a única visita que o preso recebe, porque sua família vive muito distante ou até mesmo em outro país. Já ouvi muitas histórias e fiz parte da experiência de muitas pessoas, antes de irem ao tribunal. Os casos variam de abuso sexual infantil, a drogas e homicídios. As reclamações dos presos são semelhantes: o processo judiciário é muito lento, os advogados do estado não os visitam com freqüência, há preconceito para com os latino-americanos e as leis são injustas. Não sei até que ponto essas afirmações são verdadeiras, mas elas certamente me fazem orar. Impelem-me a orar para compreender que Deus cria a todos os Seus filhos livres e iguais. Ele não faz acepção de pessoas de acordo com a raça, nacionalidade, idade ou sexo. Deus ama a cada homem, mulher e criança e os vê com olhos puros, nunca os condenando, mas reformando-os e curando-os.
Já vi bons resultados dessa oração: as sentenças foram mais curtas do que o esperado, a reclusão não foi mais necessária, tratamentos especiais foram recomendados ao invés da prisão e, o melhor de tudo, foi obtido um senso maior da liberdade espiritual dada por Deus.
Neste mês, destacamos as perguntas: "As leis são justas? Podemos esperar que a justiça ocorra por parte do governo, em processos judiciais, ou no tribunal? A oração pode fazer diferença?" Nós o convidamos a ler a quinta parte da nossa série sobre Justiça, que começa com um Deputado Estadual do Rio de Janeiro e segue com relatos de outros profissionais do Brasil, da Espanha, República do Congo, Alemanha, França, Estados Unidos e Chile. Eles estiveram ponderando tais questões e agora partilham conosco como suas reflexões e orações os ajudam na vida profissional.
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