O que é a justiça? Num primeiro relance, simplesmente uma palavra. No entanto, é um sentimento, uma necessidade, algo inato no homem que é a imagem do Deus justo. Em um sentido teológico é, ao mesmo tempo, um atributo de Deus e um mandamento divino (Ciência e Saúde, p. 465). Deus falou com Moisés, ordenando-lhe que julgasse o povo com reto juízo, sem torcer a lei e sem favoritismo (Deuter. 16:18, 19). A imagem bem delineada de justiça que a antigüidade nos legou constitui uma definição sublime. A justiça é equilíbrio, a pureza de olhos vendados que não enxergam a desigualdade.
No cristianismo, a justiça é ao mesmo tempo um atributo de Deus e uma maneira de agir, fazendo da boa fé o ponto chave da conduta e a essência da lei.
Sua raiz se encontra nas próprias Escrituras. É uma conseqüência do segundo grande mandamento: "amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Levítico 19:18; Mateus 22:39–40). É expressada de melhor forma na Regra Áurea: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vos também a eles; porque esta é a lei..." (Mateus 7:12; Lucas 6:31). Essa regra áurea é a lei em si, o ponto central dos regulamentos legais. Mary Baker Eddy incluiu a Regra Áurea em Ciência e Saúde e a classificou como um ponto importante em um dos artigos de fé da Christian Science: "fazer aos outros o que desejamos nos façam" (p. 497). Essa regral moral, que concede o sentido de união e inteireza à lei em sua totalidade, constitui a essência do regulamento legal, o princípio mesmo da Lei, que não é simples preceito ou ordem, mas que constitui o ideal desejado da coexistência em harmonia.
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