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Matéria de capa

Acredito na espiritualidade

Da edição de maio de 2004 dO Arauto da Ciência Cristã


LEIS E POLÍTICA

Como nasceu o seu interesse pela espiritualidade?

Por intermédio da minha mulher. Até aos 26 anos eu era ateu, mas depois do casamento, começei a ler o evangelho e me tornei cristão.

Qual sua opinião a respeito de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras?

O livro de Mary Baker Eddy me fascina pela sua tentativa, bem sucedida, de codificar as Escrituras por meio de uma interpretação espiritual. Esse esforço é muito interessante, principalmente ao levar em consideração que, no final do século XIX, havia poucos meios para atingir tal objetivo. Quando li o livro, fiquei extremamente impressionado com o esforço e fôlego intelectual dessa mulher da Nova Inglaterra. Seu trabalho obviamente não teria sido realizado se não houvesse o impulso divino.

Foi fácil aceitar o que ela expõe no livro?

Sou uma pessoa muito aberta intelectualmente. Identifiquei-me com o que li. Deve-se cumprir os deveres com amor, como Jesus Cristo propôs. A proposta da Sra. Eddy é bastante solidária, cuidadosa, e tem lógica do começo ao fim. Meu contato com a Christian Science é muito recente, mas li e reli o livro com muita atenção.

O que mais lhe chamou a atenção ao lê-lo?

O esforço em codificar a mensagem. A Sra. Eddy não deixa o evangelho sem resposta. As idéias são apresentadas de uma forma didática, o original em inglês está ao lado da tradução, as linhas são numeradas. Tudo isso mostra um cuidado e carinho para com o leitor. Acho que ela consegue estabelecer um código de conduta, uma proposta de cura, mostrando que as doenças podem ser fruto de uma cilada dos nossos sentidos. Ao transportar essas idéias para a época em que ela vivia, percebe-se seu carinho pela humanidade e sua convicção da presença de Deus.

Há quanto tempo o senhor trabalha na política?

Comecei a me interessar por política aos 10 anos, com Carlos Lacerda, que era muito amigo da família. Mais tarde, fui trabalhar com ele, durante a ditadura militar, num movimento político chamado "Frente Ampla", que reuniu os grandes líderes da oposição — Juscelino, João Goulart e Carlos Lacerda. Eu estava com 16 anos e essa foi minha primeira importante atividade política. Mais tarde, como comunista, entrei no MDB (Movimento Democrático Brasileiro), depois, em 1985, fui membro fundador do Partido Socialista Brasileiro, e em 1999 entrei para o Partido dos Trabalhadores. Atualmente, sou assessor de um deputado estadual do PT no Rio de Janeiro.

Levando em conta sua experiência, o senhor acha importante que os políticos pensem na espiritualidade?

Sim. O Brasil é país espiritualizado. Certamente, existe dentro de cada brasileiro um sentimento espiritual. Na política, a espiritualidade está ligada á ética. Eu não diria que o político deva fazer do caminho espiritual seu trampolim para subir na carreira. A espiritualidade é para ser vivida. Os políticos são fundamentais para o desenvolvimento da nação. Aqueles que se espiritualizam, devem ter um compromisso ético e firme para com a vida e a profissão, e conseqüentemente, para com o povo.

Certamente, existe dentro de cada brasileiro um sentimento espiritual.

O senhor acha que a leitura de Ciência e Saúde pode ajudá-lo a se tornar um político melhor?

Sim. O caminho da espiritualidade, da ética cristã, faz com que a pessoa tenha uma postura humanista. A Christian Science mostra um caminho interessante, codificado, que tem de ser difundido para todos. Por exemplo, eu sou católico, vou à missa, sou coordenador do curso de noivos, mas isso não me impede de levar a sério o estudo da Christian Science.

Na sua opinião, a oração pode ajudar a modificar para melhor o quadro político de uma nação?

Sem dúvida. Desde que eu me converti, a minha mulher e eu oramos juntos em algumas situações. Aprendi que a oração pode incluir o desejo de melhorar e o de estar permanentemente em comunhão com Deus. O caminho político é o caminho da integração e é preciso um desenvolvimento espiritual da nação para que tudo melhore. Por quê? Porque assim se desenvolve a conscientização de amar o próximo. É preciso que o político ame seu povo e que o povo ame seu político; e amar não é ser subserviente. Amar é caminhar junto, é trabalhar junto. Aquele que vota deve estar integrado no processo político e acreditar no partido.

A maneira de superar medos é por meio do Amor. Deus é Amor e se temos Deus dentro de nós, não há como justificar o medo ou a insegurança. A oração nos leva a amar o próximo e à medida que os políticos se unem à comunidade que vai elegê-los, estão se unindo ao próximo e amando-o. O texto bíblico diz claramente que, se não amamos a quem vemos, não podemos amar a Deus a quem não vemos (ver 1 João 4:20). O amor, o companheirismo e a confiança tornam possível desenvolver um processo político de poder que pode transformar o mundo para melhor.

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