Estava com uns trinta e poucos anos, quando li um livro sobre envelhecimento, intitulado “Every Man a King” (Todo Homem é um Rei), de Orison S. Marden. Um capítulo intitulado “Não dê importância aos anos” foi minha primeira exposição à idéia de que o envelhecimento está relacionado com o pensamento. Nesse capítulo, o Sr. Marden declara: “Digo aos anos: 'Vou vencer vocês'. Aqui fala um espírito que nunca envelhecerá”. Ele cita um escritor que disse: “Melhor do que a arte de envelhecer com dignidade é o segredo de jamais envelhecer” (New York, Grosset & Dunlap, 1906, P. 201). Mas, naquela época de minha vida, eu realmente não dava nenhuma atenção ao assunto de envelhecimento.
Aproximadamente treze anos mais tarde, meu melhor amigo me apresentou a Christian Science e me inspirou a ler Ciência e Saúde. Nesse livro, a história sobre uma senhora inglesa que aos 74 anos aparentava ter 20, por ter perdido toda a noção do passar do tempo, chamou minha atenção. Mas, de novo, não estava dando muita importância a isso.
À medida que os anos passavam, comecei a ficar mais interessado no assunto. Passei a imaginar se o processo de envelhecimento poderia ser revertido ou, pelo menos, retardado. Comecei a pesquisar o assunto e descobri algumas idéias interessantes. Por exemplo, o Dr. Deepak Chopra citou o sábio indiano Shankara, que diz: “As pessoas envelhecem e morrem porque elas vêm outras pessoas envelhecerem e morrerem” [Unconditional Life (Vida Incondicional), New York, Bantam Books, 1991, P. 69]. Isso despertou em mim a idéia de que deveríamos ser capazes de ignorar o envelhecimento, a doença e a morte das outras pessoas, o que, certamente, exigiria uma força e uma disciplina maiores do que eu, humanamente, possuía.
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