Desde que conheci a Christian Science, há mais de 30 anos, tenho tido muitas curas. A primeira, ocorreu quando peguei um exemplar de Ciência e Saúde em uma venda de livros na biblioteca de Direito da Universidade de Cornell. Esse foi o ponto decisivo da minha vida como cristão. Já havia me formado e estava fazendo uma pesquisa para minha tese de doutorado. No momento em que abri o livro, fiquei preso à primeira declaração no “Prefácio”: “Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (P. vii). Continuei lendo algumas páginas iniciais, e decidi comprar o livro.
Naquela época, eu tomava medicação terapêutica para um tipo incipiente de tuberculose, que fora diagnosticada havia mais de nove anos. Desde aquela ocasião, tomava o remédio para a doença. Era adepto de outra religião, entretanto, meu primeiro encontro com a Christian Science e seu método de cura, deu início a muita pesquisa mental. Como cientista físico (químico de profissão), havia sido treinado para ser analítico, crítico, e, até mesmo, cético. Mas, à medida que lia Ciência e Saúde, não podia negar a veracidade e a racionalidade de suas declarações sobre Deus e do Seu todo-poder.
Comecei a freqüentar os cultos de uma Igreja de Cristo, Cientista, perto de casa e a aplicar o método de cura-pela-Mente, como ensinado pela Christian Science, à minha doença física, descartando o resto dos medicamentos que vinha tomando e confiando totalmente na eficácia do poder sanador de Deus.
Continuei estudando Ciência e Saúde. O capítulo sobre “A Oração” foi muito esclarecedor. Também me encantei quando aprendi sobre “As três grandes verdades do Espírito [Deus]: a onipotência, a onipresença, e a onisciência, — o Espírito a possuir todo o poder, a encher todo o espaço, a constituir toda a Ciência, — contradizem para sempre a crença de que a matéria possa ser real” (P. 109). Essa e outras verdades e princípios ajudaram a reavaliar minhas velhas crenças. Em pouco tempo, a doença com a qual eu lutara durante tanto tempo, desapareceu. Fui curado permanentemente da tuberculose. Vislumbres da verdade de que o homem é feito à imagem de Deus, e, portanto, espiritual e perfeito, libertaram-me da crença de que a enfermidade seja real. A partir daí, passei a me dedicar a esportes, tais como o tênis, que pratico ativa e regularmente até hoje, mesmo estando com mais de 70 anos.
A segunda cura que tive foi de uma sinusite aguda, que ocorreu anos mais tarde. Entre outros sintomas, tinha fortes dores de cabeça e sentia um peso na testa. No início, tentei curar essa doença por meio da oração. Lembrei-me das muitas outras curas obtidas mediante minha confiança apenas na oração e reconheci essa como uma outra oportunidade de comprovar o cuidado amoroso de Deus para comigo. Mas, a doença persistia e fiquei deprimido, principalmente, quando começou a afetar meu trabalho como professor universitário.
Depois de quase um mês lutando contra esses sintomas, recorri ao uso de alguns medicamentos prescritos comumente para dores de cabeça e sinusites. Mas, isso só me aliviou temporariamente e as dores de cabeça reapareceram. Um pouco desanimado, decidi procurar um especialista. Depois de um exame completo, ele me disse que nenhum tipo de medicamento me livraria da dor. A única solução seria uma cirurgia para remover uma obstrução na cavidade nasal, a qual dera origem ao problema. Respondi que gostaria de pensar e que voltaria em uma semana para lhe informar minha decisão.
Naquela noite, volvi-me com toda sinceridade a Deus pedindo-Lhe orientação. Isso foi numa quinta-faira e orei a noite toda. Durante toda a sexta-feira e o sábado, estudei Ciência e Saúde, buscando inspiração e esclarecimento. Descobri que minha convicção na totalidade de Deus fora redespertada. Sabia que era essencial compreender que Deus não tem nada a ver com a enfermidade, a doença, a dor, a inflamação e que Ele remove o ponto de apoio da doença, ou seja, a compreensão de que ela não tem nenhuma causa, elimina a doença. Continuei a colocar minha confiança em Deus e a esperar pela cura.
No domingo pela manhã, minha esposa e eu fomos assistir ao culto na Igreja da Christian Science em Manila, a mais de 65 quilômetros de nossa casa. Escutei atentamente o sermão, enquanto aguardava esperançoso por uma resposta e afirmava o poder de curar da Mente divina. Então, próximo do final do culto, após termos cantado o hino final e escutado a leitura da “exposição científica do ser” (Ciência e Saúde, P. 468), a atmosfera subitamente clareou para mim. A escuridão e o peso em minha cabeça sumiram. Eu estava livre da dor. Sussurrei para minha esposa: “Recebi minha resposta. Não terei de me operar. Estou curado”! Nós nos regozijamos e, durante o resto do dia, agradecemos a Deus. Decidi desmarcar minha consulta com o médico, que havia me examinado. Considerei que o caso fora um sonho ruim, a ser descartado e esquecido. Não houve mais nenhum efeito da doença que o médico havia descrito e a sinusite nunca mais voltou.
Essa cura me convenceu de que a Verdade é “a panacéia universal” (ibidem, p. 144).
