Nossas vozes se uniam em uníssono: “Livra-nos, Senhor, da mente escarnecedora que ridiculariza a verdade e a virtude e não leva em conta tudo o que é de boa fama”. Essa oração semanal, que fazíamos na capela da escola do meu jardim de infância, não significava muito para mim. Mas, nunca a esqueci. Talvez seja porque, olhar o mundo hoje, através das lentes dos noticiários ou pela experiência diária, revela motivos para cinismo, medo e desespero. As coisas de boa fama parecem escassas e as variações do mal, infinitas. A história e os fatos nos treinaram a desconfiar ou a escarnecer do bem, muito embora ansiemos por ele. Contudo, a Bíblia é clara sobre a importância de se escolher o bem como realidade.
O Apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos Filipenses: “...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Não é um mandamento vazio. Ele continuou: “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”. Em outras palavras, escolher o bem e compreendê-lo, traz resultados práticos: amplia nossa visão sobre Deus e sobre nós mesmos como Seus filhos. Então, nossos esforços para perceber e receber o bem não serão apenas respostas a uma lista de problemas a serem resolvidos. Elas serão o resultado natural do nosso amor por todas as coisas boas e divinas, bem como da nossa fidelidade à realidade espiritual de Deus.
A fonte de todo o bem
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