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Para Jovens

Aprendi a ser mais paciente

Da edição de março de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


Há um ano, aconteceu algo que fortaleceu minha confiança em Deus. Estava na escola jogando basquete com meus amigos e, quando fiz uma cesta, dei um passo em falso e torci o tornozelo. Assustei-me porque não consegui mover o pé.

Com a ajuda de meus colegas assisti à aula até o fim. No entanto, meu tornozelo doía muito e eu não podia caminhar bem. Orei a Deus para poder chegar em casa. Uma amiga me acompanhou e, quando chegamos, conversei com minha mãe sobre o que tinha acontecido, em seguida começamos a orar.

Pensei: “Tenho de ver o lado positivo. Esta é uma oportunidade para eu aprender algo novo.”

Quando meu pai regressou à noite, a dor era intensa e eu não conseguia andar. Então, me levaram ao hospital para tirar radiografías e lá confirmaram que eu tinha quebrado o tornozelo, e por causa disso engessaram minha perna até o joelho. Disseram-me que ficasse de repouso durante um mês, mas que retornasse três semanas depois. Meus pais compraram umas muletas para que eu pudesse andar.

Contudo, meus pais e eu continuamos orando, declarando que tudo terminaria bem, pois não existe acidentes no reino de Deus, tal como escreveu Mary Baker Eddy em seu livro Ciencia e Saúde: “Sob a Providência divina não pode haver acidentes, porquanto na perfeição não há lugar para a imperfeição” (p. 424). Também aprofundamos nossa compreensão espiritual de que Deus é perfeito e por ser Sua filha, essa perfeição tinha de se manifestar em mim.

No começo, não me acostumava com a idéia de não poder me movimentar porque sou muito ativa, e não gosto de ficar parada. Também me perguntava porque isso tinha acontecido comigo. Minha mãe dizia que eu deveria confiar em Deus e, então, tudo sairia bem. Pensei: “Tenho de ver o lado positivo. Esta é uma oportunidade para eu aprender algo novo.”

Depois de uma semana, ainda me desesperava e chorava muito porque queria sair com meus amigos e jogar basquete. Meus pais me apoiavam da maneira como ensina a Christian Science e me diziam que recorresse a Deus porque Ele me ajudaria. Afirmavam-me que a oração nunca nos deixa sem resposta, que eu deveria ser obediente, pois a paciência e a obediência andam de mãos dadas.

Recorri a Deus e me dispus a fazer o que fosse necessário. Minha mãe me fazia pensar em uma frase que está em Ciência e Saúde: “É preciso que a paciência realize 'sua obra perfeita' ” (p. 454), o que me motivou a ler o livro. Também me apoiei muito no Salmo 23, e principalmente nos versículos 11 e 12 do Salmo 91: “Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.” Compreendi, então, que esse seria um tempo para eu me conhecer.

Na semana sequinte, comecei a me sentir mais tranqüila. Meus amigos vinham me visitar e minha mãe se encarregava de levar minhas tarefas para a escola.

A cura consiste em reconhecer que realmente tudo está bem

Com o passar dos dias, comecei a ver que Deus não nos colocou no mundo para sofrer lesões e pensei nas curas dos paralíticos feitas por Jesus. Cheguei à conclusão de que, era uma boa oportunidade para aplicar o que estava aprendendo na Escola Dominical da Christian Science sobre a minha relação com Deus.

Cheguei à conclusão de que, na época de Jesus, as pessoas eram curadas porque davam algo de si. Pensei que a cura consiste em reconhecer que realmente tudo está bem e que nada de mal pode acontecer. Então, pedi a Deus que me ajudasse. Assim, continuei estudando a Bíblia e Ciência e Saúde e realinhando o meu pensamento.

Passadas as três semanas, fomos ao hospital ver o médico. Enquanto esperava, comecei a conversar com uma senhora que tinha tido o mesmo problema que eu. Ela me contou que não podia mover os dedos dos pés. Tentei e pude fazê-lo.

Quando o médico me examinou ficou muito surpreso. Tirei algumas radiografías e ele pensou que não estavam corretas, pois não era possivel que o pé tivesse se recuperado em tão pouco tempo. Então, disse-me que não tinha mais nada no pé, era como se nunca tivesse estado quebrado.

Gostei dessa cura porque me mostrou que quando se reconhece que estamos no reino de Deus, esse fato se concretiza. Com essa experiência, aprendi a ser mais paciente, obediente e a aceitar o carinho das pessoas que vinham me visitar. Ao pensar em todo apoio que me deram, percebi que também foi um aprendizado sobre o amor e a paciência, e graças a isso me curei.

Um mês depois do incidente, eu já estava na escola jogando basquete outra vez, embora tivessem me dito que não voltaria a jogar. Também me alertaram que os ossos iriam doer com o frio, mas isso nunca aconteceu. Não ficou nenhum tipo de seqüela.

Estou muito contente por ter comprovado que a cura pode ocorrer com o apoio das pessoas e com o reconhecimento de que Deus está sempre presente. Apesar de a cura não ter sido instantânea e de eu ter esperado três semanas, sei que para Ele não existe tempo, e que esse período foi necessário para que eu aprendesse a respeito de mim mesma, a ser mais paciente e a confiar em nosso Pai-Mãe Deus.


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