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O Passado e o Futuro da lgreja Fundada por Mary Baker Eddy

Promovendo o acesso do público à cura espiritual na era da informação

Da edição de março de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


O PASSADO

Em autodefesa

Boston, 16 de março de 1885.

Ela não estava apenas se defendendo. Estava defendendo o direito do público de saber a verdade sobre algo que poderia salvar a vida e melhorar a condição humana.

Contudo, aquele dia talvez parecesse tudo menos um momento decisivo para Mary Baker Eddy. Sob o ataque dos principais teólogos cristãos, essa escritora, professora e pregadora, cada vez mais popular, foi ao Tremont Temple de Boston, para enfrentar uma casa inacreditavelmente cheia e, na melhor das hipóteses, responder em pessoa ao Reverendo Joseph Cook e à recente torrente de críticas contundentes. Três semanas antes, Cook havia lido uma carta hostil do fanático conservador Reverendo A. J. Gordon, durante uma das populares Conferências matinais das segundas-feiras, no Tremont Temple.

Os comentários, feitos de improviso pela Sra. Eddy (ver Miscellaneous Writings 1883-1896 [Escritos Diversos], pp. 95-98), duraram apenas os dez minutos que lhe foram concedidos. Ela fez uso do formato de perguntas e respostas, respondendo especificamente às acusações que haviam sido formuladas nos púlpitos das igrejas, nos jornais e revistas religiosas. Quando acabou de falar, o salão ficou em silêncio, à exceção do aplauso de uns poucos defensores.

De acordo com uma acompanhante, a Sra. Eddy também ficou em silêncio no caminho para casa (Ver as reminiscências de Julia Bartlett, The Mary Baker Collection, A Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade). Contudo, algo mais do que apenas as rodas da carruagem estavam se movendo naquele momento, pois ela logo seria desafiada a provar aquilo que mais tarde escreveria: "Na Ciência Cristã jamais se dá passo para trás; jamais há retorno a posições ultrapassadas" (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 74). Nos anos seguintes, a defesa da Christian Science e da Fundadora do movimento necessitaria depender menos de sua própria voz e de sua pena e mais de uma resposta coletiva, sistemática, aos ataques e às oportunidades de explicar a Christian Science a uma imprensa e a um púlpito céticos.

No mesmo dia em que ela falou no Tremont Temple, seus seguidores distribuíram 800 exemplares de um panfleto intitulado "Defesa da Christian Science", uma reimpressão de um artigo da Sra. Eddy, publicado na edição daquele mês do The Christian Science Journal. (O panfleto formou a base de seu livro, publicado posteriormente, intitulado Não e Sim). Um mês antes, uma Delegacia de Divulgação (também conhecida como "Delegacia de Publicação") fora formada dentro da Associação da Christian Science (ACS) (EORII, ata de 4 de fevereiro de 1885 da Associação da Christian Science, Primeiros Registros Organizacionais, Arquivos Organizacionais), uma organização composta principalmente de pessoas que haviam feito com a Sra. Eddy o curso de cura pela oração. Essa nova comissão permanente, composta por três membros, tinha o encargo de responder aos muitos ataques e comentários equivocados sobre a Christian Science, que circulavam na imprensa.

Três meses mais tarde, as atas da ACS registravam que vários artigos de jornal haviam sido respondidos, e dois membros da Delegacia de Divulgação haviam conseguido que artigos favoráveis fossem publicados no jornal Boston Herald. A Sra. Eddy, presidente da associação, embora orgulhosa da "capacidade literária de seus alunos", aconselhou que os artigos para a imprensa fossem "organizados judiciosamente". Ela acrescentou: "Existe um grande trabalho a ser feito junto ao clero. Eles têm de ser tratados com amor. Nesse espírito, pedi-lhes que se retratem de afirmações que forem falsas" (EORII, 6 de maio de 1885). A Sra. Eddy havia constatado que "o frio desdém, a resistência obstinada, a oposição das igrejas, as leis do estado, e a imprensa, ainda são os precursores do aparecimento da verdade em pleno esplendor" (Ciência e Saúde, p. 224).

Dessas três linhas de frente — religião, legislação-tribunal e jornalismo — a imprensa se tornaria o foco principal da Sra. Eddy. Ela mesma, escritora freqüentemente publicada, não via a imprensa em termos monolíticos ou nós-versus-eles, mas como um meio para o movimento das idéias. A batalha acontecia nos âmbitos mental e espiritual e, caso houvesse um inimigo, esse não se constituía em redatores e repórteres, mas, de preferência, no que ela denominava de o "maligno" — a crença amplamente mantida de que o mal é real e que, além disso, compete com um Deus onipotente. Esse estado mental, se incontestado, ameaçava tanto distorcer, obscurecer como omitir do conhecimento público, a própria descoberta espiritual que poderia curar e libertar as pessoas, caso elas dela tivessem conhecimento.

Mais tarde, durante um período de intensa cobertura negativa por parte da imprensa, a Sra. Eddy instou os membros da Delegacia de Divulgação a enfrentarem, "3 vezes por dia", em suas orações, o tema das influências mentais destrutivas. "Há necessidade", disse ela, "de um cristianismo mais real". (L03695, Mary Baker Eddy a Irving C. Tomlinson, 11 de novembro de 1899, The Mary Baker Eddy Collection). Para esse trabalho, ela necessitaria de pessoas que pudessem lidar eficazmente com a pressão de um ambiente mental contencioso.

Ajuda proveniente do meio-oeste

Em certa ocasião, durante o mesmo ano em que a Sra. Eddy respondera às críticas em Tremont Temple, um jovem do meio-oeste americano, Alfred Farlow, tomou conhecimento do livro sobre a cura cristã, Ciência e Saúde. Um dos vizinhos do Sr. Farlow, que havia sido curado de invalidez com a leitura do livro, emprestou-o à mãe de Farlow. Ele o leu e imediatamente começou a desenvolver a prática de cura baseada nas idéias fundamentais do livro.

Farlow havia trabalhado como "escriturário, mestre escola, caixeiro-viajante, mecânico, qualquer coisa para ganhar a vida honestamente", e havia desejado se tornar advogado. Mas, como explicou à Sra. Eddy em uma carta, na qual ele indagava sobre seus cursos de cura metafísica: "A Christian Science colocou-me em minha esfera apropriada. Todo meu tempo, com exceção de umas três semanas, tem sido dedicado à causa da Verdade, desde que comecei a estudar Ciência e Saúde" (Alfred Farlow a Mary Baker Eddy, 7 de março de 1887, The Mary Baker Eddy Collection).

Tão grande era a demanda, no meio-oeste americano, por informações sobre a restauração da cura cristã, que Farlow perguntou à Sra. Eddy se poderia falar publicamente sobre esse assunto. Ela lhe deu o consentimento, com palavras que poderiam definir a missão de seu futuro trabalho, como sentinela avançada da comunicação pública da Igreja, acrescentando: "Faz tudo o que estiver ao teu alcance para prevenir o erro e apoiar a Verdade" (L01575, Mary Baker Eddy a Alfred Farlow, 25 de julho de 1887, The Mary Baker Eddy Collection).

Esses objetivos complementares de "prevenção" e "apoio", da resposta e da iniciativa — protegendo o direito do público de tomar conhecimento dos fatos sobre a Christian Science, além de buscar oportunidades construtivas de informar e transformar o pensamento — iam direto ao âmago do próprio senso de missão da Sra. Eddy. A certa altura, ela escreveu a um aluno em Nova Iorque: "...minha missão entre os homens parece ser uma dose corretiva e alterante, ministrada a todos com quem entro em contato" (L02344, Mary Baker Eddy a Carol Norton, 7 de outubro de 1891, The Mary Baker Eddy Collection). Farlow foi um dos poucos alunos que compreendia, instintivamente, as duas exigências para a comunicação pública e que possuía a combinação das habilidades e qualidades necessárias para levá-las avante — inteligência para os negócios e humildade, tenacidade, lealdade e honestidade de um sanador.

Fazer circular a verdade

A Delegacia de Divulgação assumiu, gradualmente, uma participação maior nas respostas ao público. Os primeiros nomeados foram Sarah H. Crosse, Arthur T. Buswell e Emma Hopkins, que logo depois se tornou uma voz opositora, assim como outro membro da delegacia, Josephine Woodbury, no final do século). Além disso, a Sra. Eddy continuou a responder às críticas, tanto através da imprensa pública como das páginas do Journal (fundado em 1883). Algumas dessas respostas foram, mais tarde, republicadas em sua obra Miscellaneous Writings 1883-1896. Essa compilação ilustra o que ela queria dizer, quando exigiu um "Cristianismo mais real", em resposta aos erros publicados na imprensa — respostas que necessitavam de amor cristão e abençoavam aquele que havia sido enganado.

Em uma carta a Farlow, escrita durante um período muito difícil, em 1900, a Sra. Eddy recomendava a resposta que fosse "incisiva mas expressa com muita dignidade a ponto de eliminar o mal antes que cresça. Tenho feito isso muitas vezes, como por exemplo, minha resposta ao artigo do Sr. Wakeman sobre 'C.S. and Bar Maids' (Christian Science e garçonetes), resposta essa que se encontra em 'Miscellaneous Writings' [p. 294]. Esse artigo fê-lo sentir-se envergonhado — ele mais tarde me pediu ajuda e rogou que o informasse caso ele pudesse, de alguma maneira, ser-me útil" (L01608, Mary Baker Eddy a Alfred Farlow, agosto de 1900, The Mary Baker Eddy Collection).

A Sra. Eddy espelhava-se em Cristo Jesus como o modelo para transmitir a verdade ou realidade espiritual, bem como para curar o doente e o atormentado, por meio da Verdade divina, o Cristo-sempre-conosco. Jesus disse que ele não viera "trazer paz, mas espada", (Mateus 10:34), contudo, sua única espada era a força da Verdade, dirigida ao próprio erro — inveja, ódio e acusações falsas — e não àqueles que entretinham ou manifestavam concepções errôneas.

Tomar a iniciativa

Ao redor da década de 1890, Alfred Farlow havia estabelecido sua prática de cura em Kansas City, no estado do Missouri. Em uma carta comum a seus independentes esforços de comunicação, ele escreveu ao secretário da Sra. Eddy sobre um "ataque recente à Christian Science e nossa defesa. Isso teve um efeito maravilhoso no sentimento público em Kansas City e em toda a região". Em um postscriptum feito à mão, ele acrescentou: "Uma senhora diz que foi curada com a leitura de meu primeiro artigo" (Alfred Farlow a Calvin Frye, 18 de dezembro de 1897, The Mary Baker Eddy Collection).

Críticos provenientes de vários campos teológicos e filosóficos, continuavam suas campanhas anti-"Eddyismo", com os principais conservadores cristãos de um lado do espectro e os "sanadores mentais" e advogados do Novo Pensamento, do outro. Os Cientistas Cristãos, individualmente, começaram também a enfrentar batalhas nos tribunais dos Estados Unidos, à medida que as leis da prática da medicina eram usadas para perseguir os praticistas da Christian Science, sob o argumento de que praticavam a medicina sem a devida licença. Mais tarde, através dos esforços dos Delegados de Divulgação, leis foram sancionadas tornando legal a prática da Christian Science.

A religião e a lei continuariam a ser arenas importantes para o engajamento da opinião pública, mas a Sra. Eddy percebeu que a mídia de sua época — jornais, revistas, livros e panfletos ou "folhetos religiosos" — era o mercado principal das idéias (tanto para objetivos bons como maus), e o meio pelo qual o redescoberto método de cura de Jesus alcançaria as pessoas.

Logo depois de Farlow mudarse para Boston, a pedido da Sra. Eddy, ela lhe explicou como era o ambiente e lhe deu uma idéia sobre seu papel: "A Imprensa influencia mais mentes mortais do que imaginamos. Antes que o 'maligno' se voltasse contra mim. .. a imprensa havia se reconciliado comigo e os principais jornais estavam a meu favor, em toda parte. Seus redatores solicitavam meus artigos sobre os tópicos mais importantes. Agora, se trabalhares sem limitações, poderás realizar um grande bem nesse campo. Deus te ajuda e quem pode deter Sua mão? Quando completares essa reforma na imprensa de Boston, então terei para ti uma importante função que requer um homem de verdade, ativo e firme" (L01600 Mary Baker Eddy a Alfred Farlow, 9 de dezembro de 1899, The Mary Baker Eddy Collection). Nos 14 anos seguintes, o principal trabalho de Farlow foi reformar e informar a imprensa. "Se eu não os converter à Christian Science, espero pelo menos convertê-los à justiça", escreveu ele, algumas semanas mais tarde, comentando também que já havia sentido "uma grande mudança na imprensa de Boston" (Alfred Farlow a Mary Baker Eddy, 14 de janeiro de 1900, The Mary Baker Eddy Collection).

O cargo de Delegado de Divulgação foi formalmente estabelecido em 1898, com seus deveres delineados no Manual da Igreja. Nesse mesmo ano, a Sra. Eddy fundou um Conselho de Conferências e a Sociedade Editora da Christian Science — criando três entidades baseadas na comunicação, com missões públicas relacionadas entre si, mas distintamente diferentes. O cargo de Delegado estava limpando o caminho — em termos espirituais e práticos, para engajar a atmosfera mental de tal maneira, que aqueles que estivessem em busca de ajuda e esperança, pudessem encontrar a mensagem do Consolador na Christian Science.

Um plano de ação de base ampla

Antes de 1900, as relações com a imprensa e outras atividades especiais atribuídas pelo Conselho de Diretores da Christian Science (ver Manual da Igreja, p. 27) eram geridas por um grupo constituído por três homens que, às vezes, incluíam o antigo pastor Universalista Irving Tomlinson, James Neal, o juiz Septimus Hanna e Farlow. Em 1900, Farlow foi nomeado Gerente da Delegacia Geral de Divulgação. Um sistema de Delegacias estaduais, constituídas por uma só pessoa, foi também estabelecido, cada uma delas reportando ao Gerente, mas nomeada localmente pelos Leitores das três maiores filiais de Igrejas de Cristo, Cientista, em cada estado, província ou país. Essas "jurisdições" eram custeadas através das contribuições das Igrejas de Cristo, Cientista locais. Os Delegados estaduais nomeavam Assistentes de Delegado para ajudá-los.

Entretanto, os artigos do Manual que habilitavam o Delegado e sua prática local, durante as duas décadas seguintes de operação, tornavam claro que cada estudante de Christian Science estava habilitado a desempenhar o papel, tanto em espírito de oração quanto participativo, de levar avante o cargo de Delegado. Seu papel era o de corrigir "qualquer artigo com informações falseadas, publicado em jornal, ao qual não tenha havido réplica por parte de outros Cientistas, ou que lhe tenha sido enviado para réplica" (Manual, p. 98).

O resultado dessa abordagem foi, durante muitos anos, um grande número de cartas e artigos submetidos à imprensa e também publicados. Por exemplo, somente no estado de Nova Iorque, de 1901 a 1906, bem mais de 2.500 itens foram submetidos à imprensa e publicados.

Primeiro orar, depois trabalhar construtivamente

Incumbidos de "corrigir, de maneira cristã, falsas afirmações feitas ao público acerca da Ciência Cristã" (Manual, p. 97), esperavase que cada Cientista Cristão se volvesse primeiro a uma das habilidades básicas do cristão, ou seja, a oração. Quando um panfleto acusatório começou a circular, a Sra. Eddy encorajou Farlow a "fazê-lo parar, da maneira apropriada" (L01644, Mary Baker Eddy a Alfred Farlow, agosto de 1902, The Mary Baker Eddy Collection), através da oração, anulando a influência do "magnetismo animal intencional", um termo que ela usava para as influências mentais destrutivas que tentam esconder ou negar o poder e a presença de Deus.

A "maneira apropriada" estava ao alcance de qualquer um que compreendesse um pouco a eficácia da oração. A Sra. Eddy escreveu aos Primeiros Leitores de todas as igrejas filiais: "Peço que oreis uma vez ao dia, todos os dias, pelos principais Redatores dos periódicos mais importantes de vossa cidade e pelos clérigos em vossos púlpitos. A influência mentirosa emanada para enganar nossos clérigos e nossos jornalistas, 'enganaria, se possível, os próprios eleitos'. Isso precisa ser enfrentado com uma influência contrária, através da oração. Jesus disse: 'tudo é possível ao que crê'. Pedi aos outros membros de vossa Igreja que façam o mesmo, que cada dia orem como disse acima, e façam fluir, abundantemente, a verdade que destrói o erro" (L02605, Mary Baker Eddy aos Primeiros Leitores de Igrejas de Cristo, Cientista, 24 de fevereiro de 1900, The Mary Baker Eddy Collection).

Embora meras palavras pudessem fazer muito pouco, o contato pessoal com os redatores podia fazer muito para eliminar concepções errôneas. A Sra. Eddy encorajava tanto o Gerente dos Delegados como o pessoal das Delegacias no campo de ação, a trabalhar construtivamente com a mídia. Em 1905, o Delegado para o estado de Nova Iorque relatou que ele estava se encontrando com muitos redatores de jornais e periódicos — investindo mais tempo em "medidas preventivas" para "evitar a necessidade de esforços curativos". Ele havia descoberto que o contato pessoal era "prolífico em bons resultados... Dissipa o preconceito, gera respeito e promove amizades, proporcionando assim uma maior oportunidade de vencer o erro com a Verdade" (Carta de capa para o Relatório de 1905 do Delegado de Divulgação da Christian Science para o estado de Nova Iorque, 1° de janeiro de 1906, The Mary Baker Eddy Collection).

A Sra. Eddy ficou grata pelo relatório do Delegado de Divulgação de Nova Iorque. Ela lhe escreveu: "Instituí esse sistema de trabalho do Delegado tendo em vista exatamente a obtenção desse resultado com os Redatores, ao qual tu te referes. Aprendi que esse era um requisito especial para tornar pública a Christian Science" (LI1297, Mary Baker Eddy a Cornell Wilson, 15 de janeiro de 1906, The Mary Baker Eddy Collection).

Corrigindo injustiças sobre a Descobridora

Um artigo de jornal de 1907 descrevia Mary Baker Eddy, na época com 86 anos, como "a mulher mais discutida em todo o mundo" ("The Evening Press", da cidade de Grand Rapids, estado de Michigan, agosto de 1907, citado em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 271). Contudo, ela não buscava publicidade de forma alguma. Ela ansiava, isso sim, pelo reconhecimento público de sua obra como descobridora espiritual. Esse fato, ocultado ou objeto de calúnias, também ocultaria ou distorceria a descoberta, na mente do público. Ela escreveu a Farlow: "Necessito de uma forte mão humana para levantar a minha, da mesma forma como foi feito com Moisés... Eu sou o alvo de toda a artilharia" (L01617, Mary Baker Eddy a Alfred Farlow, 21 de janeiro de 1901, The Mary Baker Eddy Collection).

Escrevendo a outro aluno fiel, ela certa vez disse: "Se o mundo me compreendesse em minha verdadeira luz e vida, isso faria mais em favor da Causa do que qualquer outra coisa. Depreendo isso do fato de o inimigo procurar esconder do mundo essas duas coisas, mais do que ganhar em quaisquer outros pontos. Também a vida e o caráter de Jesus foram tratados de forma semelhante, quando primeiro apareceram. Lamento ver que alunos leais não estejam mais atentos para essa grande exigência, nas medidas que eles tomam para enfrentar as táticas dos inimigos" (L07433, Mary Baker Eddy a Edward A. Kimball, 15 de outubro de 1893, The Mary Baker Eddy Collection).

Desde 1885, homens e mulheres dedicados vêm se esforçando para remover os obstáculos do caminho daqueles que procuram conhecer melhor a Deus e a si mesmos — que procuram descobrir a Ciência do ser, da própria Vida. Hoje, em um novo século inundado de informação e desinformação, a demanda por respostas espirituais e morais nunca foi tão grande. Qualquer um que tenha sido tocado e curado pela mensagem contida em Ciência e Saúde tem a oportunidade, por meio de sua própria vida e luz diárias, de promover o acesso da humanidade ao Consolador.

OLHANDO PARA O FUTURO

Um espírito de abertura

Gary Jones, ex-Gerente da Delegacia Geral de Divulgação, causou emoção durante a Assembléia Anual de 2004, quando observou: "Existe um senso real de abertura e compromisso de compartilhar a mensagem de Ciência e Saúde com as outras pessoas — e, como resultado, vidas estão sendo transformadas e curadas".

Os Cientistas Cristãos são os bons Samaritanos dos dias de hoje, disse o Sr. Jones. Seu respeito altruísta e generoso pelo bem-estar dos que buscam a espiritualidade não se perde nesse empenho. Eles estão dando um passo à frente para ajudar. Eles estão, observou Jones, "levando Ciência e Saúde e sua autora à atenção do público, escrevendo cartas para os redatores de jornais e revistas, contribuindo para as colunas sobre espiritualidade e participando em fóruns de debates na Internet" (Journal, setembro de 2004, p. 32).

É nesse espírito — o espírito da parábola de Jesus sobre o modelo do bom vizinho — que Jones sugeriu que ele e sua equipe mundial juntamente com os Cientistas Cristãos e amigos da Christian Science, em toda parte, permaneçam fiéis ao "sistema de trabalho de Delegado" (L11297) que Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Christian Science, incorporou ao desígnio de sua Igreja.

Uma visão abrangente — que exige a participação de todos

Cada Cientista Cristão tem um papel crucial a desempenhar. Todos estão convocados a ajudar, de forma pró-ativa, "aos que honestamente procuram a Verdade" (Ciência e Saúde, p. xii), por meio do poder vitalizador e intercomunicador da mídia moderna.

O Artigo 33 no Manual, diz Jones, é a fonte perene dessa visão: "o Manual dá aos 'outros Cientistas' (Manual, p. 98) a primeira oportunidade de contatar a mídia e indica o Delegado de Divulgação como uma ajuda e um forte apoio. A Sra. Eddy esperava que os Cientistas Cristãos, em toda parte, participassem como a linha de frente para ir ao encontro de seu próximo".

Limpando o caminho para os que buscam uma solução espiritual

Jones se refere à atividade do Delegado junto à mídia, como a de limpar os obstáculos no caminho dos que buscam uma solução espiritual — uma ação dupla que requer a correção de informações falseadas, bem como o preenchimento do vazio do silêncio. Os Cientistas Cristãos, os Delegados de Divulgação e outros interessados na verdade da mídia, diz Jones, "limpam o caminho no pensamento e no discurso público, caminho esse que fica obstruído, não somente pelas informações errôneas publicadas na mídia, mas pelas omissões na cobertura". Ele se volta para o passado a fim de olhar para o futuro, mantendo no pensamento, como prioridade, os objetivos complementares de resposta e iniciativa, que têm caracterizado o trabalho do Delegado, desde o começo. O espírito e as ações do mais antigo predecessor de Jones, Alfred Farlow, que atuava no puro espírito do propósito da Sra. Eddy, continuam a iluminar o caminho.

Atividade primária junto à mídia

"A mídia é a atividade primária do Delegado", enfatiza Jones. "Ao longo dos últimos anos, temos inferido, das próprias declarações da Sra. Eddy, bem como de Alfred Farlow, que a atividade junto à mídia é fundamental para transmitir ao público uma compreensão correta sobre a Christian Science e sobre a vida e as idéias de Mary Baker Eddy.

"Se um artigo referente à Christian Science for publicado em uma revista, jornal ou na Internet e estiver incorreto, nós respondemos. Mas isso não é tudo o que fazemos. Farlow e seus sucessores faziam muito mais do que apenas corrigir declarações incorretas na imprensa. Eles tentavam, de forma pró-ativa, criar uma compreensão mais exata sobre a Sra. Eddy e a Christian Science. Interagiam com a mídia, a partir de um ponto de vista espiritual, a fim de elevar o diálogo e melhorar o pensamento público, de uma forma geral. Isso é o que estamos fazendo, também. Temos um longo caminho pela frente, a fim de alcançar o nível de atividade junto à mídia que Farlow e alguns dos primeiros Delegados alcançaram. A quantidade de peças que eles publicavam era notável — e isso foi antes da TV e da Internet, que expandiram as oportunidades de forma exponencial. Existe muito mais que nós e, Cientistas Cristãos em outras localidades, podemos fazer juntos. Dos 3.400 itens de mídia que foram publicados ou transmitidos no ano passado, a grande maioria foi pró-ativa. Excluindo-se a Internet, esse número representa uma circulação de 205 milhões”.

Pessoas tocadas e curadas

Quanto mais a Christian Science e as idéias contidas em Ciência e Saúde forem acessíveis e disponíveis ao público, mais pessoas serão tocadas e curadas. Jones mencionou uma senhora, no Canadá, que chegou a Ciência e Saúde pelo artigo de um Delegado publicado no jornal. Sua saúde melhorou e ela está agora curando outras pessoas em sua família com o que está aprendendo na Christian Science.

Um adolescente de 14 anos, ao ler um artigo de jornal escrito por um Cientista Cristão, comentou: “Uau, artigo foi maneiro... Eu não sabia o quanto a oração podia ajudar... legal”. Lucille Gregory, a Delegada para o estado do Iowa, serve como representante da comunidade junto ao conselho editorial de seu jornal local. Esse cargo lhe possibilitou, durante uma recente reunião para discutir uma lei sobre o fumo, conversar com um redator que havia acabado de abandonar o hábito de fumar, em face de um diagnóstico médico assustador. O redator pediu para conversar mais sobre a Christian Science, porque ele havia observado aquilo que descreveu como uma “resposta generosa” da parte da Sra. Gregory, aos maiores desafios, inclusive às duras críticas dos membros do conselho, bem como uma “constante espiritualidade”, que ele agora desejava compreender melhor.

Profunda demanda por uma perspectiva espiritual

“O Delegado vai ao encontro da demanda por espiritualidade”, observa Jones. Existe uma fome real por uma perspectiva espiritual sobre os problemas, hoje em dia”, acrescenta Norm Daley, Chefe do Pessoal. “Estamos tentando atender a essa demanda, mas apenas começamos a revolver a superfície”.

Valerie Parrott, Assistente Executiva do Gerente, concorda. “O caminho para ir ao encontro dessa demanda é estar familiarizado com quaisquer problemas que sejam predominantes na mente das pessoas, em cada localidade. Quer seja um problema nas escolas, um problema de segurança, um problema ambiental, os Cientistas Cristãos podem abordar esses problemas locais de uma maneira que eleve o diálogo público e que faça referência, de modo proveitoso, a Ciência e Saúde, à Sra. Eddy e ao site spirituality.com, o qual inclui o texto completo on-line, em inglês, de Ciência e Saúde.”

“Dê uma olhada nos jornais locais”, o Sr. Daley aconselha aos futuros colaboradores. “Veja o que está acontecendo em sua comunidade. As oportunidades às quais você pode responder estão à sua frente”.

“Identificar os problemas da comunidade, juntamente com os amigos da igreja, é uma boa maneira de começar”, recomenda Debbi Lawrence, Gerente de Projetos de Mídia. “De repente, você, que imaginava que talvez não tivesse nada sobre o que escrever, passará a descobrir maneiras novas e originais de responder, a partir de uma perspectiva espiritual”.

Todos são chamados

O Delegado de Divulgação desempenha um papel essencial no desígnio d'A Igreja de Cristo, Cientista. Esta Igreja foi fundada em Boston, em 1879, para tornar disponível e acessível a todos o sistema educacional e de cura, conhecido como Christian Science. A Christian Science capacita as pessoas a compreenderem seu relacionamento com um Deus amoroso, bem como seu relacionamento uns com os outros. Essa compreensão melhora a vida, a comunidade e o mundo. O Delegado ajuda a garantir que nada se interponha no caminho dessa compreensão. Seu duplo objetivo é assegurar que nenhuma injustiça ou concepção errônea, com relação à Christian Science ou à sua Descobridora e Fundadora, Mary Baker Eddy, possa permanecer sem correção no registro público e abrir o caminho rumo a Ciência e Saúde.

Cada vez mais, os Cientistas Cristãos, em toda parte, estão compreendendo que são parte vital dessas duas obrigações simples, porém fundamentais: corrigir e limpar o caminho, âmago do “sistema de trabalho do Delegado”, delineado pela Sra. Eddy. Reconhecendo-se como os bons Samaritanos modernos, eles, parando para ajudar — escrevendo ou falando a favor de seu próximo, fazem a sua parte de limpar o caminho rumo à luz da Verdade. Manter o caminho aberto e limpo para a Christian Science e para Ciência e Saúde depende de cada um de nós.

Todos os documentos históricos mencionados neste artigo estão disponíveis, em inglês, para leitura na Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade. Website: www.marybakereddylibrary.org.

CONSELHO DE MARY BAKER EDDY A ALFRED FARLOW

Uma pesquisa com o nome de Alfred Farlow, feita na base de dados contendo os escritos de Mary Baker Eddy não publicados anteriormente, rendeu mais de 700 documentos. Farlow também escreveu centenas de cartas e relatórios para a Sra. Eddy. Ela admirava sua calma sob fogo cruzado, sua maneira franca de explicar a Christian Science e sua perseverança. Abaixo estão algumas das palavras de sabedoria e conselho que a Sra. Eddy lhe transmitiu em suas cartas.

Não dês nenhum passo do qual tenhas de retroceder depois, não faças nenhuma declaração pública que não sejas capaz de provar.


Nunca dês atenção a uma calúnia [sobre a Christian Science], em vez disso, dá-lhe uma tal reprimenda que a aniquile. Sempre, porém, calcula quanto te custará, antes de ires para a guerra (L01608, agosto de 1900).


.. . aprenda como pescar. Tua isca está correta, agora pesque com sabedoria... mantém teu público interessado e satisfeito. Jesus caminhava com eles no início, antes de despedi-los e, dessa maneira, granjeava-lhes o ouvido e a simpatia.

Faça com que a Caridade, o amor, preencha todo o senso que entreténs sobre os mortais e, com essa ternura em teu coração, vá em frente (Z00046, 2 de maio de 1888).


forte, calmo, incisivo em teu artigo (L01618, 26 de fevereiro de 1901).


Que Deus te abençoe sempre e que te faça um servo obediente a Ele. Tu sempre estiveste pronto para seguir (L01577, 4 de agosto de 1890).

TODAS AS CITAÇÕES SÃO DE CARTAS QUE COMPÕEM O ACERVO D'A BIBLIOTECA MARY BAKER EDDY PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE.

MISSÃO COM CUSTEIO LOCAL

Pela troca de correspondência entre Eddy e Farlow, está claro que, desde o início, as igrejas filiais e as sociedades da Christian Science, localizadas dentro da jurisdição de um Delegado de Divulgação, deveriam responsabilizar-se pelo apoio financeiro ao trabalho do Delegado. O Christian Science Sentinel de 21 de julho de 1906, descrevia essa responsabilidade: "Dever-se-ia ter em mente que esse trabalho não pode ser realizado, sem que cause despesa, e essa despesa, quando rateada entre os membros das igrejas filiais de um estado inteiro [ou país], representa um pequeno valor para cada um, contudo, é tão necessária para a prosperidade das igrejas locais como qualquer outro dispêndio".

Em 1900, Farlow escreveu para vários membros da igreja sobre compensar os Delegados de Divulgação pelo seu trabalho: "...existe apenas uma coisa a fazer e é eleger uma pessoa boa e competente e remunerá-la bem pelos seus serviços, para que essa pessoa possa dedicar uma grande parte de seu tempo a esse trabalho" (Alfred Farlow para Augusta E. Stetson, 13 de fevereiro de 1900, Arquivos Organizacionais, A Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade). "É desejável que essa pessoa seja paga o bastante para não tornar esse trabalho secundário, enquanto ganha a vida fazendo outra coisa qualquer" (Alfred Farlow a L. M. Davis, 15 de setembro de 1900, Arquivos Organizacionais). Durante a primeira década da Delegacia, de 1900 a 1910, gerou-se um consenso de que os pagamentos financeiros, em apoio ao trabalho do Delegado, deveriam ser feitos a partir dos fundos gerais das igrejas filiais e sociedades — como contribuições por membro ou pro rata — e não diretamente de cada membro.

O apoio financeiro local continua a ser vital para o trabalho do Delegado de Divulgação, nos dias de hoje.

UMA EQUIPE INTERNACIONAL

Em todo o mundo, todos os 153 Delegados de Divulgação locais trabalham sob a direção do Gerente da Delegacia Geral de Divulgação, em Boston. Esses Delegados, localizados em 49 países, em seis continentes, são apoiados por mais de 1.500 Assistentes de Delegados. Desde 1999, um Delegado, com uma equipe de Assistentes, faz a cobertura na Internet. Os idiomas que os Delegados e Assistentes falam incluem, entre outros: alemão, annang, dinamarquês, efik, espanhol, fanti, finlandês, francês, ga, grego, hindi, iluko, indonésio, inglês, italiano, japonês, kikongo, kikuyu, lingala, nyanja, português, punjabi, swahili e sueco.

Juntamente com essa atividade mundial, um Gerente Distrital de Delegados de Divulgação serve no Reino Unido e República da Irlanda e um Delegado Federal em Washington, D.C., trabalha junto ao governo americano. Existem, também, Representantes Federais no Canadá e Austrália e um Representante Europeu em Bruxelas, trabalhando junto às Instituições da União Européia, incluindo a Comissão Européia, o Parlamento e o Conselho.

Os nomes dos Delegados de Divulgação constam das listas de endereço do Journal e do Arauto.

A DISTRIBUIÇÃO DE CIÊNCIA E SAÚDE ABRE AS PORTAS DO PARLAMENTO, NA ÁFRICA DO SUL

As portas do Parlamento foram abertas onde jamais foram sequer entreabertas, relata Edmund Goltman, o Delegado para a Província de KwaZulu/Natal, na África do Sul. "Até outubro de 2003, não tínhamos nenhum contato direto com o governo ou o legislativo em KZN", diz o Sr. Goltman. "Mas agora, a Delegacia está sendo inundada de oportunidades".

Abertura e receptividade à espiritualidade agora caracterizam a interação do Delegado com os representantes do governo. Por quê? Assim explica o Sr. Goltman: "Em toda a parte, e isso inclui o campo médico, as pessoas estão realmente ansiando por um método de cura alternativo e a espiritualidade está indicando o caminho. Por exemplo, em minha primeira visita para dar início a discussões sobre as propostas para um projeto de lei nacional que abrangerá uma vasta gama de questões que afetam a escolha dos planos de saúde das pessoas, coloquei um exemplar de Ciência e Saúde em um ponto proeminente para que todos os deputados pudessem vê-lo". No final do primeiro dia, um funcionário do legislativo da KZN comprou o livro. Mais ou menos meia hora antes da reunião seguinte, a presidente concedeu-me uma entrevista particular. Eu precisava obter seu apoio para as propostas da Christian Science sobre espiritualidade que eu apresentara ao Parlamento Nacional, para que fossem incluídas no projeto de lei final. Nossa proposta recomendava que a espiritualidade e os serviços de cura espiritual fossem incluídos como componentes do sistema nacional de saúde Sul-Africano".

"A presidente graciosamente aceitou dois exemplares de Ciência e Saúde, um para seu próprio uso e o outro para a biblioteca do legislativo. Em reunião subseqüente, ela mostrou um exemplar do livro e anunciou que estaria disponível na biblioteca — recomendando-o aos parlamentares. Ofereci a cada membro do parlamento um exemplar de cortesia de Ciência e Saúde. Todos aceitaram com entusiasmo e apreço".

UMA DELEGADA DE DIVULGAÇÃO NO REINO UNIDO GANHA A CONFIANÇA EM UM SITE

Desde novembro de 2001, Judy Macpherson, a Delegada de Divulgação para Berkshire, na Inglaterra, enviou quase 1.500 mensagens para um site da Internet popular no Reino Unido, site esse dedicado a questões sobre espiritualidade e saúde. Em todas as mensagens que a Sra. Macpherson enviou, conseguiu incluir, de maneira natural, referências à Christian Science, a Ciência e Saúde, a Mary Baker Eddy e ao site spirituality.com.

Macpherson relata que muitas pessoas, que começaram a ler Ciência e Saúde depois de ouvir falar do livro no site, estão agora escrevendo sobre suas próprias curas, as quais resultaram de seu estudo da Christian Science. Recentemente, uma pessoa espírita relatou no site que, depois de ler Ciência e Saúde durante alguns dias, fora curada do hábito de fumar e de dor crônica na coluna, da qual sofria havia 15 anos.

Macpherson descobriu que "eles respondem quando escrevo com amor, quando reconheço o Cristo nas pessoas. O que é muito importante nesse trabalho, é ser fiel ao site. Estar disponível, ler a maioria das outras mensagens a cada dia, chegar a conhecer outros membros e ser um amigo para eles. As pessoas logo percebem se você entra e sai do site, tentando apenas promover sua religião. Você tem de ganhar a confiança, o respeito e a amizade deles. Disponibilizei meu endereço de e-mail e muitas pessoas me enviam mensagens, fazendo perguntas, pedindo apoio em oração ou apenas procurando um amigo com quem conversar".

UMA CORRESPONDENTE

NA FLÓRIDA

Beverly Peake é uma Cientista Cristã que assume sua responsabilidade de participar do trabalho do Delegado de forma muito séria. Suas cartas aos redatores têm sido publicadas nos jornais The Miami Herald e no Coral Gables Gazette. Assim descreve a abordagem que usa:

Quando leio os jornais locais, considero-me uma advogada para os que buscam espiritualidade. Pergunto-me: Esse ignora ou desafia a cura espiritual? Então, vamos corrigir as coisas porque isso é uma imposição sobre os leitores. Se a consciência espiritual deles está adormecida, talvez eu possa ajudar a despertá-la.

Quando respondi a uma reportagem que descrevia a Flórida como o estado mais "livre de dores", devido à falta de médicos, escrevi sobre confiar somente em Deus para ajuda. Em resposta a um artigo sobre pacientes de câncer, dei-lhes os parabéns pela firme fé. Quando um extenso artigo sobre "a oração que cura" foi publicado, sem qualquer referência à Christian Science, escrevi sobre as curas que eu havia conseguido com o estudo da Bíblia e Ciência e Saúde. Todas essas respostas foram publicadas.

UMA PUBLICAÇÃO PIONEIRA NA ÍNDIA

“As orações e o apoio de todos deram frutos. Meu artigo foi publicado no jornal The Times of Índia.” Essa mensagem, cheia de alegria, veio de Bombaim para o escritório do Gerente da Delegacia Geral de Divulgação em Boston, no ano retrasado.

O autor dessa carta, Subhash Malhotra, era Assistente de Delegado e é agora o atual Delegado de Divulgação para a Índia (região ocidental). A publicação de seu extenso artigo foi realmente um feito e tanto como também um feito inédito em seu trabalho junto à mídia. O Times, o jornal de cobertura nacional de maior prestígio da Índia, tem uma circulação paga de 2,1 milhões e uma rede de leitores de mais de 6 milhões. O artigo do Sr. Malhotra, “Você é o que você pensa que é”, incluía três citações de Ciência e Saúde, bem como referências a Mary Baker Eddy e ao site spirituality.com — todas elas deixadas intactas pelo redator.

Malhotra continua a elevar o pensamento público na Índia, escrevendo para os jornais.

TRABALHO DE EQUIPE NA INTERNET

John Minard, Delegado de Divulgação da Christian Science para a Internet, diz que sua missão é: prover, online, milhares de pontos visíveis com informações exatas, inspiradoras e sanadoras sobre a Christian Science, Mary Baker Eddy e Ciência e Saúde. Nosso objetivo é ajudar a todos os que buscam espiritualidade na rede a encontrar informações exatas e construtivas sobre a Christian Science, bem como proporcionar a oportunidade de eles conhecerem outras pessoas que foram curadas, através da prática da Christian Science.

”Usualmente, quando meus Assistentes e eu participamos de um fórum de debates ou escrevemos um artigo, fazemos referências a Ciência e Saúde e incluímos um link para o site spirituality.com, o qual inclui o texto completo de Ciência e Saúde, em inglês, on-line.” “No ano passado”, diz Minard, “a equipe do Delegado para a Internet teve mais de 50 artigos publicados em dez diferentes sites, juntamente com duas biografias da Sra. Eddy; adicionou 13 páginas de links ao site spirituality.com; e enviou mais de 1.000 itens para uma vasta gama de fóruns de debates públicos e quadros de mensagens. Também iniciamos uma coluna mensal chamada 'Espiritualidade Prática', que agora é publicada em dois sites”.

O PAPEL DO DELEGADO DE DIVULGAÇÃO COM RELAÇÃO

ÀS QUESTÕES LEGISLATIVAS

Os Delegados de Divulgação têm interagido com as legislaturas estaduais e federais, desde a época de Mary Baker Eddy. O trabalho referente às questões legislativas é uma das atividades autorizada de acordo com o Artigo 1°, § 6°, do Manual da Igreja. O papel do Delegado junto ao legislativo foi aprovado, pela primeira vez, pelo Conselho de Diretores da Christian Science em 1903. Seu propósito não é tanto defensivo como é o de promover e preservar direitos religiosos que, em geral, apóiam a cura espiritual.

“Ao apoiar seu trabalho junto ao legislativo, por meio da busca sincera das divinas leis universais de justiça, liberdade e integridade, os Delegados, em todo o mundo, estão encontrando governos cada vez mais abertos a aprovar leis que incluem a cura espiritual, como uma opção de serviços de saúde e direitos religiosos”, diz Jane Warmack, gerente da divisão legislativa da Delegacia.

Atividades junto aos legislativos:

Os Delegados monitoram e participam das iniciativas legislativas e regulatórias, a fim de assegurar que a Christian Science possa ser legalmente praticada, em todo o globo. As áreas que são geralmente monitoradas se relacionam a:
• Assistência à saúde
• Privacidade de informações de saúde
• Exames e tratamento físicos
• Imunização
• Proteção a adultos e crianças

(Nota: os Delegados de Divulgação não têm nenhuma autoridade para dar conselhos legais a ninguém).

Relatório de Progresso:

• O crescente interesse do público por espiritualidade está alimentando a receptividade dos legisladores e outros representantes governamentais aos direitos religiosos e à cura espiritual.

• Ao longo do ano passado, como resultado da atividade da Delegacia e do campo de ação, 69 novas adaptações à lei de liberdade religiosa foram acrescentadas, em todo o mundo — a maior já obtida em um ano.

• Um tema comum a muitas adaptações legais é o direito do público de escolher sua própria forma de plano de saúde — especialmente com base nas crenças religiosas das pessoas.

Adaptações à lei, em todo o mundo, totalizam mais de 2.300.

CARTAS LEVAM LEITORES À MENSAGEM TRANSFORMADORA DO CONSOLADOR

Tony Lobl, Gerente Distrital da Delegacia de Divulgação para o Reino Unido e República da Irlanda, vê um notável crescimento na “corrente principal” de espiritualidade. “Grande parte do público”, diz ele, “está evidenciando um desejo pelo que a Christian Science oferece. Portanto, uma das imposições principais de hoje é que a maioria não conhece o bastante sobre a Christian Science, para reconhecer que é exatamente isso o que procura. Cartas à redação podem apontar para esse caminho que transforma a vida”.

Uma carta recente escrita pelo Sr. Lobl, publicada no jornal The Financial Times, respondia a uma crítica mencionando a Christian Science como uma parte crucial da vida do compositor Sergei Prokofiev. Lobl e sua equipe tiveram também matérias publicadas no jornal The Times sobre perfeccionismo, no jornal Daily Mail sobre oração e em publicações de cobertura nacional, tão variadas como The Scotsman, The Voice, Christian Herald e Payroll World.

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