Alexander Cruden, 1701-1770 (p. 526)
Cruden nasceu em Aberdeen, Escócia. Seu pai foi um importante líder em círculos presbiterianos restritos. Aos oito anos, o menino já sabia suficientemente inglês e entrou para uma escola da cidade na qual só se ensinava Latim. Ao terminá-la, foi estudar no Marischal College e obteve o grau de Mestre em Artes aos 19 anos de idade. Pretendia trabalhar no colégio e talvez até na igreja, mas uma desilusão amorosa o levou a abandonar seu país e seguir para Londres. Lá, trabalhou como revisor e anos mais tarde abriu uma livraria e foi designado vendedor oficial de livros para a rainha. Em 1736, iniciou a “Concordância Completa para as Sagradas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, à qual está anexada a concordância dos livros chamados Apócrifos”. Essa obra foi concluída em um ano e foi dedicada à Rainha Carolina, que faleceu dias após ter recebido o livro. Assim, Cruden não pôde contar com sua ajuda para divulgá-lo.
Cruden também compilou um índice das obras do poeta inglês Milton. Mais tarde, se autodenominou “Alexander, o Revisor” e como tal passou a corrigir as profanações e reprimir o desrespeito ao sábado. Também passou a se interessar pela situação das prisões e fazia visitas regulares à prisão de Newgate.
Teve problemas mentais e por três vezes esteve internado em hospitais para doentes mentais.
Sir William Blackstone, 1723-1780 (p. 438)
Desde criança, destacou-se perante seus colegas por seus talentos e esforços. Aos quinze anos foi premiado por ter escrito a melhor poesia sobre Milton. Apesar de ter escrito um tratado intitulado “Elementos da Arquitetura”, Blackstone escolheu o Direito como carreira. Por dez anos se dedicou à universidade e aos tribunais de justiça. Depois passou a se dedicar inteiramente ao ensino na Universidade de Oxford e preparou uma série de conferências que mais tarde o tornaram famoso.
Essas conferências foram publicadas sob o título de “Comentários sobre as Leis da Inglaterra”. Blackstone acreditava que todos os homens deveriam ter algum conhecimento das leis de seu país. Esses Comentários foram usados, mais tarde, em uma universidade na Virginia, Estados Unidos e ajudaram muitos estudantes na preparação para os tribunais. Além de várias edições em inglês, também foram traduzidos para o Francês, Alemão e Italiano. Comparado aos padrões de hoje, os comentários são muito longos, mas na época eram considerados claros para um assunto difícil de ser explicado.
Blackstone era conservador, humanitário, bondoso e de agradável companhia. Seu interesse pelo bem-estar do próximo o levou a instituir melhores condições nas prisões.
No Tribunal de Justiça Real, em Londres, há uma estátua de Blackstone que foi doada por advogados americanos como reconhecimento da importância de seus comentários.
Bibliografia:
Mary Baker Eddy mentioned
Them — The Christian Science
Publishing Society, Boston,
MA, 1961
