Algumas pessoas se perguntam: “Quem agüenta ser professora hoje em dia?” Bem, posso dizer que dou aulas há quase 35 anos. Tudo começou porque meu pai quis que suas filhas fossem professoras e sentia orgulho disso. Por isso, no curso médio fiz o “normal” ou magistério e, posteriormente, na universidade, Ciências Físicas e Biológicas e Pedagogia.
Logo depois de concluir o magistério, prestei um concurso público e ingressei em uma escola municipal na periferia de São Paulo, uma dessas escolas construídas em terrenos sem valor comercial, próximas a córregos que transbordavam, sem infraestrutura de saneamento, em ruas sem saída. Os alunos eram carentes, pobres e de favelas.
No início de minha carreira eu não gostava do que fazia. Tinha vergonha de dizer que era professora, pois não via sentido no trabalho. Em 1979, eu estava me divorciando e sentia minha vida pequena, apática. Ao conhecer a Christian Science passei a ver que tinha o direito divino de progredir. Com a reinstalação da democracia no país e da liberdade de pensamento, percebi o grande valor da alfabetização.
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