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Matéria de capa

Educação infantil: Um ato de amor

Da edição de março de 2005 dO Arauto da Ciência Cristã


“Educar: ensinar, instruir”. Essa é a definição que normalmente se encontra em dicionários. Porém, ao longo dos anos, trabalhando diariamente na educação de crianças pequenas, pude compreender que mais do que instruí-las, eu as preparava para a vida por meio de uma grande troca de amor. A criança, compreendida como uma idéia espiritual, perfeita e completa da Criação divina é capaz de expressar e manifestar continuamente essa perfeição em suas atividades. Basta que nos conscientizemos da plenitude desse “serzinho”, que possui a grandeza da receptividade. O meu sentimento de amor para com as crianças torna-se recíproco, o que para mim é uma recompensa muito grande. Na verdade, meu relacionamento com as crianças sempre foi uma troca, ou seja, recompensado pela capacidade de dar que as crianças têm, proporcionando para mim, como professora, a grande experiência de aprender com elas; aprender o significado da verdadeira doação; aprender que me dedicar a esses pequeninos, de corpo e alma e em cada minuto, é na verdade um grande ato de amor.

Em minha experiência como professora de natação tive momentos que se tornaram inesquecíveis. Na escola em que trabalhava, havia uma criança de dois anos, que todos os dias chorava muito ao chegar à escola. Não conseguia adaptar-se à rotina escolar, nem estabelecer vínculos com as pessoas que a recepcionavam. Certa vez, em uma de minhas aulas, procurando acalmá-la, eu cantei, ofereci-lhe brinquedos e propus-lhe brincadeiras. Tudo em vão. Ela chorava cada vez mais! Então, por alguns minutos, acalmei meus pensamentos e procurei vê-la realmente como um ser completo, capaz de expressar e compreender a paz e a harmonia que eu tentava lhe oferecer. Passei a lhe dizer do afeto que sentíamos por ela e pelas qualidades que lhe eram inatas, tais como a tranqüilidade, a bondade, a inteligência, a beleza. Além disso, ela podia se sentir segura ali mesmo, pois Deus estava conosco.

Momentos depois, dentro da piscina repleta de crianças e com o todo o barulho peculiar das atividades de uma aula de natação, a criança adormeceu em meus braços. Creio que ela pôde sentir a paz que eu queria lhe transmitir e que vem de Deus. Tanto no dia seguinte como nos subseqüentes, ela chegou à escola com alegria e satisfação. Considero essa mudança no comportamento dela como uma cura espiritual, pois foi fruto de oração.

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